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Partilha de experiências de vários hospitais «em áreas muito práticas da Ginecologia»

Dar "voz aos hospitais", proporcionando-lhes a oportunidade de “apresentarem o que é o seu conhecimento e a sua experiência em áreas muito práticas da Ginecologia”, foi, segundo Fernanda Águas, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), o grande objetivo da 182.ª Reunião da Sociedade. O evento esteve subordinado ao tema “A voz dos hospitais”.

Durante o evento, foram apresentados casos clínicos e protocolos de vários hospitais do país. “Por limitações de tempo, não nos foi possível incluir todos os hospitais, mas procurámos alargar a reunião ao maior número possível. Apesar disso, todos puderam participar de forma ativa na reunião, discutindo e colocando as suas questões”, adiantou a presidente da SPG.



Além disso, e porque a SPG assinala este ano o seu 40.º aniversário, decidiu, por isso, planear esta reunião à semelhança do que acontecia nos primeiros anos da sua existência: no segundo sábado de cada mês, num hospital dos diferentes distritos do país. Desta vez, houve uma colaboração do Serviço de Ginecologia do Centro Hospitalar do Algarve / Unidade de Faro e a reunião teve lugar nas instalações da Universidade do Algarve.

Histerectomia, complicações da cirurgia ginecológica e gravidez ectópica, “três situações frequentes no dia-a-dia do ginecologista”, foram os temas centrais da reunião.

Segundo Fernanda Águas, a histerectomia é a cirurgia mais praticada na Ginecologia e uma das mais efetuadas no nosso país. No que se refere a indicações e vias de abordagem, sofreu uma grande evolução nos últimos anos. Neste sentido, na reunião, o objetivo foi avaliar as diferenças entre o que se faz hoje e o que era praticado há 10 anos



Relativamente às complicações da cirurgia ginecológica, a presidente da SPG disse que há situações que podem ser evitadas, mas há outras que são inevitáveis, apesar de todos os cuidados. Assim, “quando surgem, é importante diagnosticá-las e corrigi-las”.  

Sobre a gravidez ectópica, a especialista afirmou tratar-se de uma patologia frequente em contexto de urgência, interessando, por isso, fazer uma revisão relativamente à orientação diagnóstica e terapêutica e uma atualização dos protocolos que, hoje em dia, são seguidos.

O evento, que contou com cerca de 140 participantes, foi precedido pela realização de Cursos de Colposcopia e de Vulva, organizados em estreita colaboração com a Unidade de Patologia do Colo, do Serviço de Ginecologia do Centro Hospitalar do Algarve - unidade de Faro, e a Secção Portuguesa de Patologia Cervico Vulvo Vaginal.





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