Hospital Garcia de Orta: «Avanços na área da dor são bem visíveis»

Segundo Beatriz Craveiro Lopes, as Jornadas da Unidade Dor do Hospital Garcia de Orta, que se realizaram hoje, surgiram, há 24 anos, da necessidade de dar a conhecer aos vários serviços daquela unidade hospitalar e aos cuidados de saúde primários da sua área de influência a existência e o trabalho da Unidade Dor, criada nessa mesma altura.

Em entrevista à Just News, publicada no Jornal da reunião e distribuído aos participantes, a responsável por esta iniciativa e coordenadora da Unidade Dor do HGO, em Almada, recorda a criação deste espaço, as razões da formação da ASTOR, fala dos projetos e sublinha que, apesar das dificuldades, esta é uma área que tem vindo a desenvolver-se, a evoluir e cujas melhorias estão bem patentes.



A responsável recorda que a ideia "surgiu da necessidade de divulgar, tanto aos restantes serviços do Hospital Garcia de Orta, como aos centros de saúde da sua área de influência, a criação da Unidade Dor. Naquela altura, não exista ainda qualquer unidade dor, verificámos que essa era uma necessidade e, de facto, passados 24 anos, temos cada vez mais doentes."


Questionada sobre se se mantêm os objetivos gerais delineados há 24 anos, Beatriz Craveiro Lopes afirma de imediato: "Absolutamente! É a necessidade de divulgação, no sentido de informar, sensibilizar e formar. Nada se desenvolve e evolui à velocidade que gostaríamos, no entanto, as melhorias nesta área da dor são bem visíveis."

Na sua opinião, "a tipologia e a dimensão da audiência, que anualmente vêm crescendo, mostra isso mesmo. Cada vez temos mais médicos de várias especialidades, não apenas a palestrar, mas também a assistir às Jornadas."



Beatriz Craveiro Lopes com elementos da sua equipa.

Relativamente a projetos futuros da unidade, explica que "existe uma parceria com a Unidade Dor do Hospital Central de Maputo, em 2015 e 2016, em que foram feitas quatro missões com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, tal como em anos anteriores, e acreditamos que, em 2017, teremos mais ações fora do país".

Indica que há também projetos de formação: "Uma das ações é dirigida aos enfermeiros, para que possam dar treino em países estrangeiros.  A outra é para médicos, sobre técnicas invasivas. Apesar de já as realizarmos na nossa Unidade, queremos acompanhar o que há de mais moderno e atual."

Além disto, acrescenta, "temos a decorrer o projeto de uma pequena ampliação do espaço da Unidade e da remodelação total de todo o mobiliário e equipamento". E sublinha: "Projetos não nos faltam!".

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