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Hospital Terra Quente realiza primeiro implante de pacemaker compatível com ressonância magnética

O Hospital Terra Quente, em Mirandela, acaba de realizar o primeiro implante de um pacemaker totalmente desenhado, testado e aprovado para ressonância magnética. Outra das inovações deste dispositivo é a possibilidade de monitorização das arritmias à distância, permitindo que os doentes possam viajar para qualquer zona do país ou do mundo, mantendo o seu coração vigiado.

De acordo com o médico cardiologista Renato Margato, “até agora, os portadores de pacemakers não podiam utilizar com máxima segurança um dos principais meios de diagnóstico de doenças oncológicas e neurológicas, o exame de ressonância magnética."

Na sua opinião, "este dispositivo vem trazer nova esperança aos portadores de pacemakers, que a partir de agora vão poder realizar exames de ressonância magnética de corpo inteiro sem qualquer restrição".

Acrescenta ainda que "a facilidade de follow up à distância permite ainda uma maior autonomia dos doentes, já que a consulta e monitorização das arritmias podem ser feitas sem que o doente tenha que se deslocar ao hospital".

Para a administração do Hospital Terra Quente, “esta é mais uma aposta clara do Hospital na aplicação de novas tecnologias na área cardíaca. Pretendemos continuar a fazer desta unidade de pacing um centro de referência, ao disponibilizar aos pacientes as técnicas mais avançadas no tratamento das arritmias cardíacas.”

Na Europa, aproximadamente dois milhões de pessoas têm um pacemaker e estima-se que 50 a 75 por cento dos portadores deste dispositivo médico em todo o Mundo venham a necessitar de realizar uma ressonância magnética ao longo da sua vida. Contudo, até agora, já foi recusada a realização de exames de ressonância magnética a muitos doentes devido à possível ocorrência de arritmias, eventual danificação do pacemaker e risco de morte.

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