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Hospitalização Domiciliária do HGO: monitorização remota permite «alargar a rede de cuidados»

A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do Hospital Garcia de Orta (HGO), coordenada pela internista Rita Nortadas, adotou um sistema de monitorização remota de doentes em ambiente internados no domicílio.

A unidade hospitalar esclarece que o objetivo do projeto, "que permite o alargamento da rede de cuidados", é que todos os doentes em hospitalização domiciliária possam ser monitorizados remotamente em simultâneo.

Desta forma, é possível "uma gestão mais eficiente de rotas, privilegiando as deslocações essenciais, para rentabilizar os recursos humanos, sem colocar em causa a qualidade da prestação de cuidados de saúde".

Atualmente, a Unidade de Hospitalização Domiciliário do HGO tem ao seu dispor seis kits equipados com diversos aparelhos que permitem medir a pressão arterial, a frequência cardíaca e os níveis de oxigénio; um sensor de temperatura; um glicómetro; uma balança (para aferir o peso, a massa corporal e a quantidade de água no corpo); um sensor de queda e botão de pânico com GPS; e um tablet para a realização de videochamadas.



Rita Nortadas, coordenadora da Unidade de Hospitalização Domiciliária do HGO

De acordo com o HGO, a solução de monitorização à distância tem assumido maior relevância durante o atual contexto de pandemia, "na medida em que permite fazer o acompanhamento dos doentes covid-19 positivos, reduzindo a possibilidade de contágio e aumentando a segurança de todos os intervenientes".

Pioneira em Portugal, a Unidade de Hospitalização Domiciliária assinalou 5 anos de existência em novembro do ano passado, tendo sido a propulsora para a criação de muitas outras no país. É composta por "uma equipa multidisciplinar de 19 profissionais que garantem a cobertura médica e de enfermagem, durante 24 horas, todos os dias do ano, inclusive feriados e fins-de-semana".



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