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Hospitalização Domiciliária: «precisamos de formar, acompanhar e avaliar»

O Núcleo de Estudos de Hospitalização Domiciliária (NEHospDom) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) organiza, dias 17 e 18 de abril, o 1.º Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária.

A reunião, que decorrerá na Alfândega do Porto, é presidida por Francisca Delerue, diretora do serviço de Medicina do Hospital Garcia de Orta, precisamente a unidade hospitalar de referência no nosso país no que à hospitalização domiciliária diz respeito. A médica e coordenadora do NEHospDom recorda isso mesmo:

"Em Portugal, esta inovação teve início no final de 2015 no Hospital Garcia de Orta, seguido do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho em março de 2018 e depois o Centro Hospitalar do Médio Tejo em dezembro de 2018."

A médica e responsável pela Unidade de Hospitalização Domiciliária do Garcia de Orta acrescenta: "Atualmente, contamos já com 25 unidades em funcionamento e mais se encontram a organizar o início de atividade para breve – a aventura toma corpo e cumprimos objetivos."


Francisca Delerue

"Formar, acompanhar e avaliar"

Chegado a este ponto, Francisca Delerue considera que "a uniformização e normalização dos modelos e dos cuidados prestados é agora uma preocupação". Nesse sentido, sublinha, "precisamos de formar, acompanhar e avaliar".

E salienta que foi precisamente com este objetivo que foi criado o NEHospDom "e também com o propósito de ser uma plataforma de facilitação à partilha de experiências e de produção de ciência. Agora importa fazermos um trabalho continuo e conjunto."



O 1.º Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária tem, assim, "um papel-chave como reunião magna do NEHospDom, na partilha, inovação e formação de médicos, enfermeiros, técnicos de serviço social, farmacêuticos, nutricionistas, administradores hospitalares, entre outros grupos profissionais".

Francisca Delerue acredita que este evento que decorrerá no Porto poderá mesmo contribuir para um novo impulso da Hospitalização Domiciliária em Portugal.

Deixa, portanto, um apelo "para que todas as unidades criadas e em formação possam enviar representantes das diferentes áreas", assegurando que "irá haver espaço para a partilha conjunta e a criação de ciência em Hospitalização Domiciliária".
 
E sublinha: "Para melhor cuidar dos doentes em sua casa, temos de partilhar experiências no 1.º Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária".



Além de quase duas dezenas de especialistas que integram as comissões científica e organizadora do Congresso, Rita Nortadas (secretária-geral) e Olga Gonçalves (tesoureira) apoiam Francisca Delerue na preparação deste evento.

"O que pode ser melhorado para e após a alta"

Ao longo dos dois dias do Congresso estarão em debate aspetos como as dificuldades terapêuticas em Hospitalização Domiciliária, através do debate de casos clínicos, e o papel na articulação hospital/comunidade, procurando também responder-se à questão "Como fazer correctamente antibioticoterapia IV em casa?".

Do programa provisório fazem ainda parte sessões paralelas, a decorrer nos dois dias, intituladas "Avaliação dos doentes referenciados à UHD" e "Qual o melhor plano terapêutico? Que necessidades especiais?”, ambas com participação dos diferentes grupos profissionais.

Antes da apresentação de "conclusões e perspectivas para o pós-Congresso", realiza-se a sessão plenária "O que pode ser melhorado para e após a alta", com a partilha de perspetivas da Equipa de UHD, do médico e enfermeiro de família e do gestor hospitalar.

Para mais informações:
secretariado@spmi.pt




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