Imunoalergologista Palma-Carlos lança livro sobre a História e a Ópera

“A História e a Ópera” vai ser o próximo livro de Antero Palma-Carlos, professor Jubilado da Faculdade de Medicina de Lisboa e secretário-geral do GAILL – Grupo de Alergologistas e Imunologistas de Línguas Latinas. Espetador de ópera desde os 10 anos, o autor pretende, com esta obra da editora SINAPSIS – Grupo Aletheia, comparar os fatores reais da História com os libretos de algumas óperas.

Antero Palma-Carlos, 83 anos, vai analisar, neste livro, a lançar dentro em breve, algumas das óperas mais conhecidas, como “A Flauta Mágica”, de Mozart; toda a obra de Verdi; “A Tosca”, de Giacomo Puccini; “Romeu e Julieta”, de Charles-François Gounod; “Cyrano de Bergerac”, de Franco Alfano; e a história da Arena de Verona, um anfiteatro romano conhecido pelas produções de ópera.

O autor explica as escolhas: ”A primeira redação deveu-se a um pedido do público das minhas introduções às óperas; a “Flauta Mágica” é um trabalho iniciático maçónico; VERDI foi uma figura muito importante como símbolo, pelo menos na história de Itália, que volta a ser posta em causa em “A TOSCA”, assim como a de França, no “CYRANO de Bergerac”, que foi personagem histórica, escritor e centro de uma das peças de teatro mais conhecidas da literatura francesa.”

O professor e imunoalergologista ouviu ópera, pela primeira vez, aos 10 anos, mas foi aos 20, através da música clássica, que passou a dedicar-se a este género musical.

Tem sido uma longa carreira dedicada à Imunoalergologia, desde os tempos em que a especialidade ainda não era uma realidade em Portugal. Atualmente, Antero Palma-Carlos é diretor clínico do Centro de Alergologia e Imunologia Clínica, em Lisboa e, nos tempos livres, dá preferência a momentos musicais, como o Triângulo Si-Benol. Outros gostos são História e Belas Artes.

Com uma carreira nacional e internacional muito preenchida, foi fundador e diretor da Unidade de Imunoalergologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, coordenador das áreas de Imunologia Clínica, Imunoalergologia e Medicina Interna da FMUL.

A coordenação da Luso-Transplante - Centro de Histocompatibilidade do Sul (1992-1998) foi outro dos cargos em que se destacou, tendo sido também presidente da UEMS e da EAACI, entre outros. Assumiu o cargo de presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) de 1982 a 1985.

Face à sua dedicação e trabalho, recebeu várias distinções, como a Medalha de Ouro da SPAIC, a Medalha de Dedicação, a Jubilar e a dos 100 anos da FMUL.