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Infarmed defende que Portugal tem vindo a investir em Inovação

O presidente do Conselho Diretivo do Infarmed, Eurico Castro Alves, afirmou sentir-se injustiçado com as notícias que viu recentemente e que, segundo referiu, indicavam que Portugal está na cauda da Europa em relação à Inovação. “Temos de inovar, é indiscutível, porém, temos de o fazer de forma bem feita e sem desperdício”, disse durante a sessão de abertura da Conferência “Financiar a Saúde – Investir em Portugal”, realizada pela Apifarma.



Segundo lembrou, o ano passado, Portugal investiu 197 milhões em Inovação e, em 2013, 98 milhões de euros. Em 2014, aprovámos 45 novas moléculas, tal como indicou, “em linha” com a Agência Europeia do Medicamento, que aprovou 41 novas moléculas.

“Portanto, é com alguma injustiça que ouço dizer que não há inovação em Portugal”, disse. E acrescentou: “Quando demoramos a aprovar um medicamento é porque estamos a fazê-lo com o maior sentido de responsabilidade e os doentes não ficam desamparados, nem desacautelados.”

Definindo-se como otimista, Eurico Castro Alves afirmou acreditar que os próximos tempos são de prosperidade. “Estou convencido de que aqueles sete anos de vacas magras estão em vias de terminar e que se aproximam agora sete anos de vacas gordas, que têm de ser encarados com sentido de responsabilidade”, frisou, pedindo à indústria farmacêutica uma “nova atitude”.



Eurico Castro Alves partilhou a sessão de abertura com o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes. A conferência contou com a presença do ministro da Saúde, Paulo Macedo, que foi responsável pelo encerramento, e com uma palestra de Ricardo Gonçalves, professor da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, subordinada à temática “Inovação e financiamento sustentáveis – visão e perspetivas futuras”.

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