D@CL em Santa Marta: Cardiologistas de intervenção trataram todos os doentes com sucesso

A mais recente sessão do Day at the Cath Lab (D@CL), realizada a 30 de setembro, no Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Santa Marta, foi dedicada à intervenção não coronária, incluindo tratamento percutâneo de leaks paravalvulares e miocardiopatia hipertrófica obstrutiva.

Lino Patrício, coordenador da Cardiologia de Intervenção daquele hospital e que esteve na origem do lançamento deste projeto, em 2004, na altura, denominado Dia no Laboratório, conta que esta sessão “correu muitíssimo bem” e explica que o tema escolhido lhes é muito caro.



“O Dr. António Fiarresga, cardiologista de intervenção no nosso hospital, foi o pioneiro, em Portugal, no que respeita à cardiopatia hipertrófica. Quanto aos leaks, temos também uma experiência significativa e consideramos importante partilhá-la com os nossos colegas”, menciona.

Renato Fernandes, cardiologista de intervenção do Hospital Espírito Santo de Évora e responsável pelo D@CL, afirma que o Centro Hospitalar Lisboa Central tem um grande conhecimento em Cardiologia de Intervenção Estrutural não Valvular e refere que este dia foi, sem dúvida, uma mais-valia para aqueles que, como ele, não têm muita experiência nesta área.

“As intervenções correram todas muito bem. O caso do leak foi difícil e exigente do ponto de vista técnico. Surgiram vários desafios ao longo do procedimento, porém, todos foram sendo ultrapassados a um bom ritmo, tendo o leak sido encerrado com sucesso”, recorda, notando ter sido um caso “muito didático”.

Por outro lado, segundo conta, os dois casos de miocardiopatia hipertrófica foram muito lineares, tendo demorado cerca de 20 minutos. “Têm já muita experiência nesta área”, considera Renato Fernandes.


Renato Fernandes

Deixando um agradecimento aos profissionais do Hospital de Santa Marta, Rui Ferreira, diretor do Serviço de Cardiologia, Lino Patrício, António Fiarresga e Duarte Cacela, aquele responsável faz um balanço muito positivo da iniciativa e afirma que os objetivos foram totalmente cumpridos.

“Foi uma sessão prática, onde se discutiram estratégias e experiências e onde se propuseram soluções para as dificuldades que foram surgindo. Os doentes foram todos tratados com sucesso e o dia foi muito interessante e enriquecedor”, conclui Renato Fernandes.



Juntar as pessoas para todas "aprenderem e evoluírem"

Quando questionado, Lino Patrício, também coordenador da Cardiologia de Intervenção do Hospital do Espírito Santo de Évora, recorda como surgiu, em 2004, altura em que presidia à APIC, a ideia de criar esta iniciativa: “Os cardiologistas de intervenção têm ideia de que são melhores que os outros naquilo que fazem. Não me parece mal, porém, na altura, existiam muitas rivalidades entre centros hospitalares. Percebi que era importante juntar as pessoas”, menciona.



E sublinha: “É uma ideia de que me orgulho, uma vez que reduziu muito a conflituosidade entre os grupos. Compreendemos que todos fazemos mais ou menos o mesmo, que não há melhores nem piores e que se alguns estiverem mais adiantados em algumas técnicas é uma boa oportunidade para os outros aprenderem e evoluírem.”










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