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Iniciativa do CHBM «quebra formalismos» entre a Medicina Interna e a MGF

“Aproximar a Medicina Interna (MI) e a Medicina Geral e Familiar (MGF)” foi o objetivo central das X Jornadas do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, explica Fátima Campante, diretora do Serviço. Na sua 10.ª edição, a temática incidiu sobre MI e MGF: Duas perspetivas, uma realidade”.



A médica internista salientou, na sessão de abertura das jornadas, que “as diferentes perspetivas da MI e da MGF devem existir, mas desde que estejam interrelacionadas”. Na sua opinião, é crucial serem ultrapassadas certas barreiras:

“É preciso quebrar formalismos entre colegas, porque só assim se consegue melhorar o diálogo entre as duas especialidades para que se possa dar resposta aos problemas que afetam a nossa população."



Recordando que se trata já da sua 10.ª edição, Fátima Campante afirmou que a realização das Jornadas é um exemplo de como a equipa do Serviço de Medicina está motivada e de como esse é um elemento essencial face a algumas dificuldades que têm enfrentado:

“O último ano foi o ´annus horribilis` com a saída de quatro especialistas, mas mesmo assim conseguimos dar resposta às várias solicitações, como consultas, urgências, consultoria e até a realização das jornadas.”


Elementos da Comissão Organizadora: Carolina Andrade, Ruth Feio, Sónia Pegas, Carla Nobre, Fátima Campante, Célia Carmo e Fabian Rodriguez

Quem também reconheceu este empenho foi Luís dos Santos Pinheiro, diretor clínico do CHBM que, em resposta às preocupações de Fátima Campante, sublinhou que “o ano foi difícil, mas nunca esteve em causa a resposta às necessidades da população”.

Continuando, referiu que “a saída não se deveu à sua insatisfação mas ao facto de terem tido uma boa formação no CHBM, acabando por ficar no radar de terceiros” e agraciou a equipa pelo seu empenho na atividade assistencial e também formativa.


Luís dos Santos Pinheiro

Para finalizar, o diretor clínico apontou como fundamental a relação entre instituições. “Mais que interpenetração multiprofissional do hospital, devemos apostar num trabalho interinstitucional, porque os atores da saúde não são apenas os seus profissionais mas todas as entidades com responsabilidades junto da população.”

Da área da MGF, esteve presente Raquel Bettencourt, em representação do presidente do ACES Arco Ribeirinho. A médica afirmou que é “com enorme satisfação que se vê uma grande interrelação entre os cuidados primários e os secundários e a aposta na transversalidade dos cuidados do doente num sistema que se pretende que seja de vaivém entre as unidades de saúde e o hospital”.


Raquel Bettencourt e Frederico Rosa

Na sessão de abertura participou ainda Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, que enalteceu a importância da abordagem multidisciplinar em saúde, “um caminho difícil mas que tem de ser feito”.




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