Cepheid Talks

Internos de MGF consolidam «relações de proximidade» com as especialidades hospitalares

A 6.ª Edição do GEMMeeting vai decorrer online nos próximos dias 16 e 17 de setembro. O evento criado por e para internos de Medicina Geral e Familiar (MGF) visa colmatar “algumas lacunas formativas nos programas de formação da especialidade”, segundo Daniela Saraiva, copresidente da iniciativa.



Criado há 6 anos por um grupo de internos de MGF do ACES Espinho/Gaia, o evento permite, no entender de Daniela Saraiva, “valorizar o papel dos internos, quer perante os utentes como interpares”.

Como recorda: “Os médicos internos são essenciais para o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na medida que aprendem e ensinam os seus pares, promovendo a constante atualização de conhecimentos e a evolução científica”.

Um papel que acaba por levar a este tipo de iniciativas, que também contribuem para “uma melhoria dos cuidados prestados nos cuidados de saúde primários (CSP), assim como para otimizar a articulação e a referenciação com o hospital”.


Recorde-se que desde o início o GEMMeeting conta com a participação de médicos do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho. “É a oportunidade para se criar e consolidar relações de proximidade entre as especialidades hospitalares e a MGF, tornando-se mais eficiente a comunicação entre CSP e secundários.” Em suma: “Pode-se chegar mais longe e fazer mais e melhor.”


Elementos da Comissão Organizadora

O desafio do vegetarianismo na idade pediátrica

Os temas são os mais variados ou não fosse a MGF uma área muito abrangente e as mesas redondas e os workshops incluem temas de Pneumologia, Dermatologia, Estomatologia, Cardiologia, Saúde Mental, Saúde da Mulher e Dor.


Daniela Saraiva e Teresa Rebello de Andrade

Um dos pontos em debate e que visa ir ao encontro das novas tendências é o vegetarianismo e a suplementação alimentar na idade pediátrica. Para Teresa Rebello de Andrade, copresidente do GEMMeeting 2021, a adoção da dieta vegetariana, que inclui vários subgrupos, uns mais restritivos que outros, é “um autêntico desafio para o médico de família”.

Como explica, “a formação na área da Nutrição é insuficiente e isso acarreta alguma insegurança no momento de adequar a alimentação do lactente, criança ou adolescente que adota esse tipo de dieta”. Nesse sentido, considera que "o ideal seria ter uma equipa multidisciplinar, na qual estivesse presente um nutricionista", mas como existe escassez de recursos humanos "cabe ao médico de família dar o apoio necessário a estas crianças e jovens".

Assim, para Teresa Rebello de Andrade não há qualquer dúvida: “É fundamental estar familiarizado com os diferentes regimes dietéticos, de modo a reconhecê-los, a adequá-los e a orientá-los corretamente, sobretudo na fase de crescimento.”

Gincana de casos clínicos

Sendo online, o evento vai poder chegar a todo o país, com emissão a partir da Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto e, como nos anos anteriores, os participantes podem apresentar trabalhos, quer em póster como numa comunicação oral, podendo ganhar prémios (livros, cursos, entre outros).

No fim, haverá ainda um momento de simulação de um exame final de especialidade, com apresentação de casos clínicos e que prevê as alterações na avaliação implementadas pela Portaria n.º 125/2019 de 30 de abril.

“Os participantes terão a oportunidade de assistir a uma gincana de casos clínicos, representativa daquilo que é o nosso olhar e interpretação desta avaliação, sendo totalmente dissociativa da do Colégio”, realça Teresa Andrade.


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