Internos do ACES Cávado III sensibilizam população para o cancro da pele com o projeto «Dia do Sinal»

“A educação em saúde, tanto para profissionais quanto para a população em geral, no sentido de alertar para a possibilidade de desenvolvimento de neoplasias da pele e de possibilitar o reconhecimento de alterações precoces sugestivas de malignidade, é fundamental”, afirma Mariana Mota Rodrigues, interna do 1.º ano da USF Viatodos.

Por isso, entende que mais projetos de intervenção na comunidade como este, denominado de “Dia do Sinal”, “são essenciais para sensibilizar e educar os utentes para uma vida mais saudável”.



O projeto, que teve início em junho, foi concluído na última quinzena de setembro, e centrou-se na "avaliação e aumento do conhecimento acerca da prevenção e deteção precoce de lesões da pele e no reforço da importância de manter hábitos de proteção solar".

“Dados da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia referem que todos os anos surgem cerca de 1000 novos casos de melanoma, e segundo o Euromelanoma em Portugal 2010-2016, a prevenção primária é o pilar para uma maior consciencialização da população, sendo necessários programas educacionais nacionais prioritários alertando para o risco de cancro da pele e a necessidade de ter uma relação saudável com a exposição ultravioleta”, adianta.



A intervenção consistiu, assim, na realização de um questionário de avaliação de hábitos e de conhecimentos sobre cuidados de proteção solar, sinais de alarme de nevos e cancro da pele, uma ação de formação sobre o tema, e duas reavaliações, imediatamente após a ação e dois meses depois.

Foram 20 os utentes do ACES Cávado III que, a 7 de julho, realizaram o questionário, participaram na ação e na primeira reavaliação, e que em setembro fizeram a segunda reavaliação. Quanto aos resultados? "Foram muito promissores."

De acordo com Mariana Mota Rodrigues, “verificou-se um aumento de respostas corretas, demonstrando que a sessão permitiu aos utentes adquirir conhecimentos que lhes possibilitem a adoção de comportamentos salutogénicos, nomeadamente na aplicação de proteção solar durante o período em que haja nevoeiro na praia e no reconhecimento precoce de sinais de alarme na avaliação de nevos”.


Mariana Mota Rodrigues

Também relativamente à avaliação de hábitos dos utentes, “dois meses depois, houve um aumento de respostas compatíveis com a adoção de hábitos salubres”. Por isso, de forma geral, “após a sessão, os utentes assimilaram hábitos mais saudáveis, importantes para a prevenção do cancro de pele, ficando mais sensibilizados e capacitados para incorporarem esses hábitos no seu dia-a-dia”.

Segundo a médica interna de MGF, a satisfação é de missão cumprida: "Em equipa, foi possível dizer STOP ao Cancro da Pele."


Médicos internos do 1.º ano do ACES Cávado III - Barcelos/Esposende: Tomé Pereira da Rocha, Mariana Matos Monteiro, Inês Gomes Torres, Laura Rego, Mariana Mota Rodrigues, Juliana Carvalho de Magalhães, Rosana Senra Martins e Márcia Pereira

 

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