João Eurico Fonseca deixa direção do Biobanco-IMM com objetivos cumpridos
João Eurico Fonseca, que assumiu recentemente a presidência da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, acabou de passar a Direção do Biobanco-IMM ao reumatologista Joaquim Pereira e ao biólogo Sérgio Dias. Em declarações à Just News, refere que uma nova direção traz sempre novas ideias e outra dinâmica e salienta que os seus objetivos enquanto fundador e diretor do Biobanco foram, indubitavelmente, cumpridos.
“Foi o pôr a máquina a trabalhar e fazer com que tudo funcionasse bem, isto é, que fosse possível depositar e levantar amostras sem dificuldade, começar a fazer investigação ativa sobre as mesmas e, adicionalmente, lançar as ‘sementes de ligação’ a uma rede europeia e nacional de biobancos”, explica, acrescentando que o seu trabalho consistiu muito no “desbravar de tudo aquilo que se relaciona com organização, conceitos legais e éticos e, ainda, com o fluxo das amostras, da sua conservação e do adequado registo da informação clínica”.
O Biobanco tem, atualmente, três anos de atividade diária: “No fundo, o projeto começou em 2008, mas foi lançado, com o primeiro doente a ser incluído, em janeiro de
Tem, neste momento, 32 coleções diferentes, nove das quais iniciadas em 2014. “Cobrem já todas as áreas médicas, com uma maior incidência na Oncologia, na Neurologia e na Reumatologia”, explica. E conclui: “Foi uma iniciativa muito curiosa e original, uma vez que não existia nenhum Biobanco em Portugal!”
A sessão de apresentação da nova direção teve lugar, esta terça-feira, no Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e contou, também, com a participação de José Fernandes e Fernandes, diretor da FMUL, Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular, e de Maria M. Mota, diretora executiva do IMM.
Durante a sessão, foi feita a apresentação do livro De zero a dez, da autoria de Margarida Fonseca Santos.