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João Eurico Fonseca deixa direção do Biobanco-IMM com objetivos cumpridos

João Eurico Fonseca, que assumiu recentemente a presidência da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, acabou de passar a Direção do Biobanco-IMM ao reumatologista Joaquim Pereira e ao biólogo Sérgio Dias. Em declarações à Just News, refere que uma nova direção traz sempre novas ideias e outra dinâmica e salienta que os seus objetivos enquanto fundador e diretor do Biobanco foram, indubitavelmente, cumpridos.

“Foi o pôr a máquina a trabalhar e fazer com que tudo funcionasse bem, isto é, que fosse possível depositar e levantar amostras sem dificuldade, começar a fazer investigação ativa sobre as mesmas e, adicionalmente, lançar as ‘sementes de ligação’ a uma rede europeia e nacional de biobancos”, explica, acrescentando que o seu trabalho consistiu muito no “desbravar de tudo aquilo que se relaciona com organização, conceitos legais e éticos e, ainda, com o fluxo das amostras, da sua conservação e do adequado registo da informação clínica”.


O Biobanco tem, atualmente, três anos de atividade diária: “No fundo, o projeto começou em 2008, mas foi lançado, com o primeiro doente a ser incluído, em janeiro de 2012.”


Três anos volvidos, o Biobanco conta com cerca de 11 mil dadores, o que corresponde a quase 100 mil amostras. Este ano, foram usadas cerca de 2400 por projetos de investigação, que corresponde a um aumento da sua utilização de cerca de 80% em relação ao ano passado.


Tem, neste momento, 32 coleções diferentes, nove das quais iniciadas em 2014. “Cobrem já todas as áreas médicas, com uma maior incidência na Oncologia, na Neurologia e na Reumatologia”, explica. E conclui: “Foi uma iniciativa muito curiosa e original, uma vez que não existia nenhum Biobanco em Portugal!”


A sessão de apresentação da nova direção teve lugar, esta terça-feira, no Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e contou, também, com a participação de José Fernandes e Fernandes, diretor da FMUL, Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular, e de Maria M. Mota, diretora executiva do IMM.

Durante a sessão, foi feita a apresentação do livro De zero a dez, da autoria de Margarida Fonseca Santos.

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