Manuel Carrageta defende que existam «mais especialistas com a competência em Geriatria»

“É importante que existam mais especialistas com a competência em Geriatria, porque a população está cada vez mais envelhecida.” Manuel Carrageta, presidente da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG), alerta para as necessidades médicas dos mais velhos no 36.º Congresso Português de Geriatria e 17.º Congresso Português de Gerontologia Social da SPGG.

O evento decorre até dia 27 de novembro, no Centro Ismaili, em Lisboa, e tem como tema central “Ambientes urbanos sustentáveis e inclusivos para todas as idades”.



Manuel Carrageta considera que “o facto de a Ordem dos Médicos ter criado a competência de Geriatria foi um grande avanço, mas faltam profissionais suficientes para dar resposta às particularidades de uma população cada vez mais idosa.” E acrescenta: “Já existe algum reconhecimento desta área, mas Portugal tem de dar mais passos em frente, para que o envelhecimento ativo seja sempre possível.”



Para o responsável, a criação de unidades de Geriatria é uma aposta a ter em conta, “mas não de forma generalizada, para evitar possíveis divisões”. Manuel Carrageta acredita que estas “não devem existir em todos os hospitais, devendo ser pequenas unidades especializadas que também contribuam para a investigação e formação”.



Lopez Trigo, presidente da Sociedade Espanhola de Geriatria e Gerontologia (SEGG), que também participa no evento, descreve a realidade espanhola: “Há muitos anos que apostamos em unidades de Geriatria, com uma forte componente de investigação e formação, e no apoio, a vários níveis, à população idosa.” Contudo, “apesar de a situação não ser negativa, Espanha deve reforçar a ajuda a estas pessoas, face ao aumento da esperança média de vida e às particularidades dos mais velhos”.



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