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Medicina Interna: colaboração de Portugal com a América Latina «é o início de um caminho»

A realidade da Medicina Interna em Portugal e a formação dos internistas no nosso país, bem como o sistema de saúde português, estiveram em foco no 2.º Congresso Internacional Ibero-Americano de Medicina Interna, realizado entre 1 e 4 de novembro, em Buenos Aires.

Durante o evento, que reuniu nos auditórios da Universidade Católica Argentina representantes de cerca de 60 sociedades científicas, nacionais e internacionais, universidades e hospitais, a delegação da SPMI, liderada pelo seu presidente, teve a oportunidade de estreitar laços com as sociedades congéneres da América Latina e de divulgar a experiência portuguesa, onde a MI ocupa uma posição nuclear nos hospitais.

A participação e as intervenções da SPMI suscitaram enorme interesse entre as delegações e os participantes do congresso (cerca de seis mil), na medida em que a realidade da MI "é muito diversa entre os vários países da América Latina", explicou à Just News Luís Campos. No decurso da reunião, foi ainda assinado um protocolo de colaboração entre a SPMI e a Sociedade de MI de Buenos Aires.

Organizado pela Sociedade Argentina de Medicina e a Sociedade de MI de Buenos Aires, este congresso internacional constitui o maior evento científico e académico da especialidade.


João Araújo Correia, Luís Campos, Manuel Teixeira Veríssimo e Jorge Crespo.

Através da participação de profissionais de Portugal, de Espanha e da maioria dos países da América Latina, tem o firme objetivo de fortalecer conhecimentos, melhorar o desenvolvimento científico, fomentar a investigação clínica e permitir o intercâmbio de experiências. Foram abordados 126 temas principais por cerca de 380 profissionais do âmbito académico e da investigação clínica.

Para o presidente da SPMI, que moderou também uma mesa-redonda sobre erro médico, "esta é uma ligação interessante e complementar àquela que temos com a Europa porque, de facto, lança uma ponte para 330 milhões de pessoas de língua espanhola e 250 milhões que falam português. Permite-nos pensar este universo em conjunto, com o qual podemos desenvolver projetos comuns".

Luís Campos sublinhou ainda "a força que tem esta colaboração entre os países ibéricos e a América Latina" e a mais-valia resultante da "troca de experiências e de formas diferentes de organização" dos sistemas de saúde.


Manuel Teixeira Veríssimo, Lèlita Santos, Luís Campos, António Martins Baptista e António Oliveira e Silva.

Acrescenta o responsável que, para a SPMI, "este é o início de um caminho", na medida em que a cooperação com os países da América Latina "era um universo que estava fora do nosso alcance e que só atingimos graças à boa colaboração que temos com a Sociedade Espanhola de Medicina Interna (SEMI)".





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