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O Departamento de Coração e Vasos «é uma forma estratégica de funcionamento»

O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) tem como desafio materializar, ao longo dos próximos meses, o novo Departamento de Coração e Vasos. Para Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração da instituição, “mais do que uma forma de organização, o departamento é uma forma estratégica de funcionamento e de abordar os desafios de uma área complexa e que cada vez mais fará parte do futuro”.

“Mais importante do que criar o departamento, decidir quem é o diretor e como os serviços se vão organizar, é colocar no nosso quotidiano a prática da excelente colaboração que já existe entre os serviços de Cardiologia, de Cirurgia Cardiotorácica e de Cirurgia Vascular”, frisou o responsável, no decorrer do V Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia.

Carlos Martins acrescentou que, além da cooperação habitual do dia-a-dia, há também uma excelente relação pessoal entre os três diretores dos serviços (Fausto Pinto, Ângelo Nobre e José Fernandes e Fernandes) e uma visão comum que facilitou a posição do Conselho de Administração em relação à criação do departamento e à discussão do plano de ação de 2015-2017, que já está em marcha.

O responsável afirmou que outro dos desafios que a área de coração e vasos tem pela frente é a inovação e a investigação. Neste contexto, mencionou, “o espaço não será tanto o centro hospitalar, mas o CMAL”.

Há cerca de três semanas, decorreu uma reunião que Carlos Martins classificou como “histórica”, na qual foram tomadas decisões importantes não só para o futuro do centro hospitalar, mas também para a ligação entre o CHLN, a FMUL e o Instituto de Medicina Molecular.

“A inovação e a investigação conjunta serão assumidas definitivamente, de forma organizada, com responsáveis por esses projetos, no âmbito do CAML, mantendo as instituições aquilo que é a sua tradição e autonomia nestas matérias”, desenvolveu.

Neste sentido, em 2015-2016, o Departamento de Coração e Vasos terá um papel quase “determinante” na nova plataforma de inovação e de investigação ao serviço não só do ensino como também da formação, mas sobretudo da sustentabilidade das instituições e na afirmação de hospital universitário em termos nacionais e internacionais, que tem de ser constantemente renovada.

O biénio 2015-2016 é, segundo Carlos Martins, “crucial” para dar um salto em frente em matéria de internacionalização e cooperação, que contribua para a formação e sustentabilidade da instituição.



Neste momento, já foi definido um quadro de cooperação com Cabo Verde, Angola e Moçambique, com hospitais que são homólogos do CHLN no regime de afiliação, assim como uma linha de internacionalização com Maastricht e Stuttgart.

“Muito se fala e muito se tem feito nesta instituição no caminho trilhado entre a FMUL e o IMM, mas chegou o momento de assumir a competitividade e a atratividade que o CAML tem, porque aí também somos diferentes”, concluiu.

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