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Ortogeriatria: Carlos Evangelista defende a criação de unidades de Ortopedia para idosos

Face às multimorbilidades dos doentes idosos, os serviços de Ortopedia devem criar unidades de Ortogeriatria, defende o médico Carlos Evangelista, presidente do 5.º Congresso de Ortopedia Geriátrica do Hospital de Sant’Ana, que decorreu no Centro de Congressos do Estoril.

“É urgente criar estas unidades para se poder dar uma resposta adequada aos mais idosos, muitas vezes condicionada pela sobrecarga da Traumatologia nos serviços de Ortopedia”, disse à Just News aquele especialista, que coordena a Unidade de Ortopedia Geriátrica do Hospital de Sant’Ana.

Carlos Evangelista defende que, “face ao envelhecimento da população, uma situação transversal à maioria dos países, é preciso criar unidades que permitam dar uma resposta mais adequada aos mais velhos”.



Salienta ainda que as unidades de Ortogeriatria permitiriam também diminuir a sobrecarga da Traumatologia nos serviços de Ortopedia, “além de contarem com profissionais de saúde especializados em cuidados geriátricos”.

Para que estas unidades sejam uma realidade, Carlos Evangelista indica, como primeiro passo, a mudança de mentalidades. “Já foram criadas várias subespecialidades ortopédicas, falta a Ortogeriatria, para se dar uma resposta multidisciplinar.”

Relembra ainda que a osteoartose, as quedas e as fraturas do colo do fémur, questões que foram abordadas no Congresso que agora se realizou, são as principais razões que levam os mais idosos à Ortopedia. “Felizmente, temos assistido a grandes avanços nesta área, que permitem dar qualidade de vida às pessoas, mesmo a quem sofre de uma osteoporose avançada, com dificuldades de mobilidade.”

Carlos Evangelista referiu mesmo que “a Ortopedia tem um papel cada vez mais fundamental na integração na sociedade dos doentes com patologias degenerativas e incapacitantes”.



Fazendo um balanço do 5.º Congresso de Ortopedia Geriátrica do Hospital de Sant’Ana, o responsável está muito satisfeito, inclusive com o nível de participação. Cerca de 600 participantes estiveram presentes na reunião.

O 6.º Congresso será em 2018, em data a marcar, e manterá o curso para enfermeiros e médicos de Medicina Geral e Familiar, além de vir a ter também um de Fisioterapia e outro para profissionais de desporto.



João Gomes Peres, diretor clínico do Hospital de Sant’Ana, Francisco George, diretor-geral da Saúde, Helena Lopes da Costa, presidente do Conselho Diretivo do Hospital Sant’Ana e vogal do Pelouro da Saúde da SCML, Carlos Carreiras, presidente da CM Cascais, e Carlos Evangelista.



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