Porto Liver Meeting 2017 vai abordar «todo o caminho clínico do doente»

Debater temas relacionados com todo o caminho clínico do doente, desde o momento em que é estabelecida a necessidade de transplante hepático até à abordagem da imunossupressão após o gesto cirúrgico. Este é o principal objetivo da 4.ª edição do Porto Liver Meeting, subordinado ao tema: "Liver Transplantation – The Clinical Pathway".

A reunião, agendada para dia 23 de junho, é organizada pela Associação de Cuidados Intermédios Médicos (ACIM) e pela Unidade de Transplante Hepato-Pancreático do Centro Hospitalar do Porto, contando com o apoio científico da APEF – Associação Portuguesa para o Estudo do Figado, Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.

De acordo com Filipe Nery, presidente da ACIM, a reunião pretende manter o seu carácter "intimista", motivo porque decorrerá no Ateneu Comercial do Porto e contará com um número limite máximo de 200 participantes.

Adianta o responsável que o evento interessa a todos os clínicos e profissionais de saúde em geral em várias áreas, nomeadamente, na Medicina Interna, Gastrenterologia, Cuidados Intermédios e Intensivos, Serviço de Urgência.

Diana Valadares, Helena Pessegueiro Miranda e Filipe Nery.


De acordo com Helena Pessegueiro Miranda, responsável médica da Unidade de Transplante Hepato-Pancreático (UTHP), "esta reunião é também da unidade de transplante hepático, mas particularmente sai do grupo que se dedica às doenças do fígado, da unidade de cuidados intermédios, que é o Dr. Filipe Nery e a Dra. Diana Valadares".

Cuidados intermédios: "as competências são diversas"

Relativamente à importância das unidades de cuidados intermédios, e em declarações à Just News, Filipe Nery explica que têm vindo a estabelecer o seu lugar nas instituições hospitalares mas, "dependendo do hospital onde elas existem, também as suas competências são diversas" e dá o exemplo do Centro Hospitalar do Porto: 

"Aqui, na nossa unidade de cuidados intermédios, o único procedimento que nós não fazemos acaba por ser o suporte ventilatório invasivo, porque conseguimos fazer monitorização invasiva, conseguimos fazer técnicas dialíticas. Portanto, toda uma panóplia de técnicas que são capazes de ser bem feitas também em ambiente de cuidados intensivos". 


De acordo com o presidente da ACIM, certos doentes graves, "que requerem monitorização e vigilância mais apertada, com múltiplas patologias, sejam elas de carácter médico ou cirúrgico, são doentes que, exatamente por serem graves, não devem estar numa enfermaria geral". Por outro lado, acrescenta, "não se encontram num estado de tal forma grave, que seja imprescindível estarem numa unidade de cuidados intensivos, ventilados, entubados... sobretudo com esse tipo de suporte mais avançado".



O programa pode ser consultado aqui.





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