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Presidente da APIFARMA realça «contributo significativo» da indústria farmacêutica

João Almeida Lopes, presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), afirmou -- durante a cerimónia de posse dos novos órgãos sociais -- considerar que as empresas farmacêuticas, em Portugal, alicerçam um contributo significativo para a qualidade de vida dos portugueses, para o desenvolvimento do conhecimento científico e para a economia do País.

Segundo considera, o investimento que fizermos hoje em Saúde é uma aposta no futuro, no desenvolvimento da sociedade portuguesa, na qualidade de vida dos cidadãos e na redução e otimização de encargos, a longo prazo, dos serviços de saúde.

“É um desiderato que não pode ser posto em causa. E é um desafio que Portugal partilha com a União Europeia. Health in All Policies é uma estratégia global a que Portugal não pode ficar alheio.”

João Almeida Lopes sublinhou que as empresas associadas da APIFARMA “são geradoras de externalidades positivas em outras áreas”, dando como exemplo o impulso que os produtos farmacêuticos e outras tecnologias de saúde têm dado às exportações portuguesas, “que terão atingido, em 2014, um valor, aproximadamente, de 1150 milhões de euros”.



Durante o seu discurso, o presidente da APIFARMA sublinhou, ainda, que a indústria farmacêutica representa igualmente uma área de atividade reconhecida como aquela que “maior percentagem dos seus resultados destina à investigação e desenvolvimento”, sendo as empresas farmacêuticas um dos principais contribuintes e parceiros para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.

“Procurando privilegiar sempre uma perspetiva de construção de futuro e de cooperação positiva, em prol de Portugal, da Saúde e dos portugueses, a APIFARMA tem celebrado acordos de colaboração com o Governo que visam garantir a sustentabilidade do SNS e o acesso do cidadão ao medicamento”, indicou.

E salientou: “Se analisarmos os protocolos mais recentes, o valor solicitado às empresas farmacêuticas, nomeadamente às aderentes aos acordos, tem sido, em cada ano, superior a 1% do orçamento inicial do SNS. E tem correspondido a cerca de 5% das despesas públicas com medicamentos.”

O presidente da APIFARMA notou que, para que o investimento em investigação se traduza em reais ganhos em saúde, é “necessário que o doente esteja no centro do SNS” e, simultaneamente, seja um participante ativo e envolvido na gestão da sua doença.

“Saber gerir o impacto que as tecnologias da saúde inovadoras colocam à Saúde e à Segurança Social é uma discussão que urge ser feita de forma a garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde e o acesso dos doentes aos medicamentos”, terminou.



Os representantes das empresas associadas da APIFARMA nos órgãos sociais, para o biénio 2015-2016, foram eleitos a 29 de janeiro, assumindo João Almeida Lopes, do Laboratório Medinfar, um novo mandato como presidente da direção.

Os cargos de vice-presidente passam a ser desempenhados por Eduardo Pinto Leite, da GlaxoSmithKline, Cristina Campos, da Novartis Farma, e António Leão, da Lilly Portugal, e o de diretor tesoureiro por António Chaves Costa, da Tecnifar.

As empresas associadas da APIFARMA elegeram João Gomes Esteves para um novo mandato como presidente da mesa da Assembleia-Geral da APIFARMA, bem os seus representantes no Conselho Fiscal, Conselho Geral e Conselho Deontológico da associação.

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