Profissionais das análises clínicas em debate «aberto e sem tabus»

O VI Congresso da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL) e as IV Jornadas Internacionais da Qualificação em Análises Clínicas (JIQLAC) vão decorrer nos próximos dias 20 e 21 maio, no Centro de Congressos de Lisboa.

É a primeira vez que as duas iniciativas acontecem em simultâneo. “O objetivo é criar um ambiente de discussão aberta, sem quaisquer tabus, de modo a que os participantes tenham uma visão clara do futuro do setor das análises clínicas”, afirma Joaquim José Chaves, presidente da Direção da ANL.

O responsável refere que a junção dos dois eventos “é uma mais-valia para todo o setor porque, num único espaço, tem-se acesso às mais variadas informações e debates sobre as técnicas e as questões mais institucionais e políticas associadas aos laboratórios clínicos”.



O evento vai ser apenas em maio, mas, até ao momento, o balanço é positivo: “As nossas expectativas já foram alcançadas, apesar de ainda estarmos a algumas semanas da sua realização, quer no número de inscrições, como no interesse demonstrado pelos palestrantes convidados, pelos laboratórios e pela indústria farmacêutica.”

As temáticas são as mais variadas do ponto de vista científico e de política de saúde e gestão laboratorial. “Os temas abrangem áreas como a Genética e Patologia Molecular, Bioquímica, Microbiologia, Imunologia, Hematologia ou qualificação e financiamento em saúde", explica Joaquim José Chaves.



Integram a Comissão de Honra o Ministério da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), o Colégio da Especialidade de Análises Clínicas da Ordem dos Farmacêuticos e o Colégio de Patologia Clínica da Ordem dos Médicos.

Decisões "com base na evidência científica"

Em termos de custos e de investimento, a ANL defende decisões tomadas “de forma racional, quer nos custos como nos recursos humanos”, segundo Joaquim José Chaves.

O responsável acrescenta: “Está a ser elaborado um estudo que conta com a nossa participação, assim como da Associação Portuguesa de Analistas Clínicos (APAC), de uma consultora independente, do Colégio da Especialidade de Patologia Clínica da Ordem dos Médicos e do Colégio da Especialidade de Análises Clínicas da Ordem dos Farmacêuticos, para se fazer uma análise dos reais custos de proporção das análises clínicas para que, com base na evidência científica, se tomem decisões e se definam objetivos e rumos bem concretos.”

O programa e outras informações sobre o evento podem ser consultadas em www.anl2016.pt/


Além de Joaquim José Chaves, e a propósito do VI Congresso da ANL e das IV Jornadas JIQLAC, são também entrevistados, na edição de abril do Jornal Médico, Augusto Machado, presidente das JIQLAC, Nuno Saraiva e Maria do Carmo Tavares, vice-presidentes da ANL.

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