Profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte debateram o futuro da instituição

Refletir sobre as mudanças que têm acontecido no Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) e debater ideias para o futuro foi o objetivo da Conferência CHLN – “Na crise e no futuro”, que decorreu na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Para João Correia da Cunha, presidente da Comissão Organizadora da iniciativa, pretendeu-se que “todos os profissionais, das mais variadas especialidades, dessem o seu contributo para que o CHLN continue a ser uma referência, apesar das mudanças dos últimos anos”.

João Correia da Cunha, que esteve ligado ao CHLN durante quase 45 anos - tendo sido diretor clínico e também presidente do Conselho de Administração -, salientou que “só com o entrosamento dos polos da prestação de cuidados, do ensino e da investigação se conseguirá manter a qualidade do trabalho realizado, mesmo em momentos de crise”.



Acrescentou ainda que também é “fundamental que exista uma otimização dos recursos, como medicamentos e meios complementares de diagnóstico (MCDT), ou não fosse este centro uma entidade que pesa no orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pela sua especificidade e área de influência”. A ligação aos cuidados de saúde primários (CSP) e aos cuidados continuados integrados (CCI) é outra mais-valia a ter em conta no presente e no futuro da instituição.



Na sessão de abertura da conferência, além de João Correia da Cunha, estiveram também presentes Catarina Batuca, enfermeira diretora do CHLN, Carlos Martins, atual presidente do Conselho de Administração do CHLN, Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, Margarida Lucas, diretora clínica do CHLN, e Correia de Campos, ex-ministro da Saúde.

Carlos Martins falou sobre a qualidade do trabalho desenvolvido no CHLN, como hospital universitário, destacando o pioneirismo do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML). Já Correia de Campos relembrou que “o mais importante numa instituição não é a estrutura, pois, o sucesso está nas pessoas”, não se podendo descurar os modelos organizacionais.



O ministro da Saúde, também ex-presidente do Conselho de Administração do CHLN, mencionou a importância do debate em torno do futuro da instituição, juntando os vários profissionais. E sublinhou que o Governo está a estudar um novo estatuto político para os hospitais universitários. O ministro recordou ainda que o CHLN é “uma fábrica de saber e competências”.





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