«Projeto educacional diferenciador» vai abranger doenças alérgicas e respiratórias

Apresentada pelos seus promotores como “uma iniciativa conjunta e adaptada aos tempos modernos”, o início do ano vai ficar marcado pelo lançamento do Allergy & Respiratory Summit, sob coordenação dos médicos Mário Morais de Almeida e Rui Costa.

Agendada para os dias 1 e 2 de fevereiro de 2024, a primeira edição desta reunião vai ter lugar em Lisboa, estando, no entanto, previsto que outros locais do país venham a acolhê-la no futuro.

Entretanto, a opção pelo modelo híbrido vai permitir não só ampliar de forma significativa o número daqueles que terão acesso às sessões como facilitará a desejada internacionalização do projeto.


Mário Morais de Almeida e Rui Costa

"A Imunoalergologia e a MGF atuam em paralelo"

Mário Morais de Almeida, que coordena o Centro de Alergia do Hospital CUF Descobertas e é o presidente eleito da Organização Mundial de Alergia, justifica o nome dado ao evento afirmando: “Pareceu-nos que seria confortável esta designação em inglês porque, de facto, as patologias alérgicas e respiratórias são cada vez mais globais.”

Destacando que ambos os coordenadores do Allergy & Respiratory Summit partilham “uma maneira entusiástica de ver a medicina” e que têm um interesse especial em “promover a formação” nas áreas a que estão especialmente ligados – as doenças alérgicas e respiratórias --, Mário Morais de Almeida acrescenta ainda:

“A Imunoalergologia e a MGF atuam em paralelo, ou seja, com a necessidade de assistir todos os grupos etários, da criança com asma ao idoso com comorbilidades, passando pela senhora que está grávida!”



Um modelo de formação dirigido "à real necessidade de atualização e capacitação"

“As duas categorias de patologias estão muitas vezes intimamente relacionadas”, sublinha Rui Costa, diretor da Sãvida Medicina Apoiada, SA e até há pouco tempo coordenador do Grupo de Estudos das Doenças Respiratórias (GRESP) da APMGF, a propósito da sua junção numa mesma reunião.

O especialista de MGF salienta a circunstância de tanto as doenças alérgicas como as respiratórias estarem “em crescendo”. Tal sucede “não só devido ao aumento da população a nível mundial mas também a outros fatores, como, desde logo, a alteração que se observa na própria qualidade do ar, tanto no exterior como no interior dos edifícios”.

Paralelamente, frisa, tendo o médico de família que “estar preparado para tratar múltiplas doenças de tão diferentes origens, torna-se difícil gerir a quantidade de conhecimento permanentemente produzido”.

E prossegue: “O modelo de formação que nós vamos implementar é dirigido à real necessidade de atualização e capacitação dos nossos colegas dos cuidados de saúde primários nas duas áreas que dão o nome à reunião, em prol dos doentes que os procuram.”

Para mais informações sobre o 1.º Allergy & Respiratory Summit: geral@allergyyrespiratory.pt




A notícia sobre o arranque deste novo projeto formativo pode ser lida na edição de novembro do Jornal Médico dos Cuidados de Saúde Primários.

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