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Quatro gerações de presidentes marcaram 25 anos das Jornadas de MGF de Évora

Persistência e motivação têm de continuar a marcar os cuidados de saúde primários (CSP), para não deixarem de ser vistos como essenciais para os utentes. Quem o defende é Luís Pisco, à margem das 25.as Jornadas de Medicina Geral e Familiar de Évora, que decorreram no EvoraHotel. O vice-presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo esteve presente, juntamente com Eduardo Mendes, João Sequeira Carlos e Mário Moura, todos ex-presidentes da APMGF.

Luís Pisco considera que “Évora é o exemplo de uma das delegações regionais da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) que continua a acreditar e a lutar pelos CSP”. No seu entender, os CSP “estão num caminho difícil – pelo qual não esperei –, logo é preciso continuar a lutar como APMGF nacional e também nas delegações, para que os portugueses tenham acesso a médico de família e a mais cuidados de proximidade”.



Para Luís Pisco, é uma “enorme satisfação” estar presente nas bodas de prata de Évora. “É muito bom estar reunido, com outros ex-presidentes, numa delegação que nunca deixou de se sentir motivada e que tem marcado os CSP no Alentejo e, por conseguinte, a nível nacional.”

O segredo para uma delegação se manter ao fim de 25 anos deve-se “à persistência desta equipa local, sempre motivada”, referiu à Just News. Quanto ao futuro, Luís Pisco acredita que a delegação vai continuar o seu trabalho e que “as novas gerações vão conseguir ultrapassar os problemas e contribuir para mais cuidados de proximidade”.

Eduardo Mendes está “insatisfeito com a desaceleração que tem acontecido nos CSP nos últimos tempos, mas acredita que não deverá piorar”. Quanto aos 25 anos da delegação de Évora, reafirmou “o papel bastante motivador de uma equipa que não desiste, mesmo perante a crise”.

O mesmo pensa João Sequeira Carlos. “Esta equipa tem sido sempre um exemplo de grande coesão, persistência e paixão, revelando um compromisso forte com a história da especialidade e com a própria APMGF.” Foi com agrado que aceitou reunir-se com mais ex-presidentes: “É um sentimento muito especial, uma ação inovadora e uma imagem real de como existe continuidade e solidariedade entre diferentes gerações na APMGF.”

Mais que satisfeito, Mário Moura mostrou-se “radiante com o facto de poder rever caras de amigos e de sempre ter acompanhado o excelente trabalho dos colegas desta região alentejana”. Nunca faltou a nenhum dos 25 encontros e espera que “as jornadas continuem, como forma de partilha de ideias e de convívio entre colegas”.




Maria Helena Gonçalves, delegada de Évora da APMGF e responsável pelo evento, salienta os 25 anos desta iniciativa e recorda que as jornadas têm várias "imagens de marca", mas que o elemento "mais evidente são as capas dos nossos programas. Assim, ao longo dos últimos 25 anos, temos ´bisbilhotado` tanto em Évora, como arredores, as formas, feitos, arranjos, simetrias e particularidades das múltiplas janelas alentejanas que utilizámos desde a primeira edição e que nunca repetimos."

Acrescenta a responsável de que, "como para o programa das 25.as Jornadas de MGF de Évora teríamos de ter uma janela de destaque… representativa… marcante, tal como é esta edição, surgiu a ideia de reunir todas as janelas desde a primeira edição. Se tiverem a paciência e curiosidade de analisá-lo, verificam que nos permitiu juntá-las de forma a mostrar a evolução que existiu desde o primeiro programa, no fundo, também elas evoluindo connosco ao longo destes 25 anos...".

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