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Reabilitação Cardiovascular: FMUL cria mestrado «pioneiro em toda a Europa»

A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) criou um Mestrado em Reabilitação Cardiovascular que o tornam "pioneiro em toda a Europa", dado o seu conteúdo e os moldes em que se realiza. A principal finalidade é a de "contribuir para a excelência da especificidade profissional e da investigação científica nesta área". As inscrições estão abertas durante o mês de setembro, tendo as aulas início em final de outubro.

“Fizemos uma pesquisa pelas várias universidades europeias e não encontrámos, atualmente, nenhum mestrado em Reabilitação Cardiovascular. Apenas tivemos conhecimento de um em Prevenção Cardiovascular, na Irlanda, diferente do que oferecemos”, conta Ana Abreu, coordenadora deste mestrado, em declarações à Just News.

Esta iniciativa destina-se a todos os profissionais envolvidos no processo de Reabilitação Cardiovascular dos doentes: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fisiologistas do exercício, técnicos de cardiopneumologia, psicólogos e nutricionistas.

“A Reabilitação Cardiovascular é multidisciplinar e não há nenhuma área – Medicina, Enfermagem, entre outras - que consiga ter um conhecimento alargado em todas as disciplinas”, explica Ana Abreu. E desenvolve: “Não se pretende que apenas um profissional faça todo o trabalho. Contudo, todos os elementos da equipa devem ter conhecimento sobre as outras áreas para poderem compreender o processo de reabilitação, com uma base científica e dar resposta adequada aos doentes.”



Segundo a coordenadora, o plano curricular deste mestrado é muito diversificado e a sua construção baseou-se nas componentes obrigatórias da Reabilitação Cardíaca. “O mais difícil é fazer com que profissionais com preparações diferentes possam entrar em áreas distintas das suas. Por essa razão, escolhemos um leque de professores, sobretudo da Universidade de Lisboa e alguns exteriores à faculdade que, pela sua experiência em Reabilitação Cardíaca, são uma mais-valia.”

O Mestrado de Reabilitação Cardiovascular vai funcionar com um número máximo de 25 inscrições, sendo aceites candidatos estrangeiros, desde que licenciados numa das áreas já referidas e dominando a Língua Inglesa.

Para além de Ana Abreu, na coordenação, a Comissão Científica é constituída por Fausto Pinto, diretor da FMUL, Helena Santa Clara, diretora dos programas de Reabilitação Cardíaca da Faculdade de Motricidade Humana, e Catarina Sousa Guerreiro, nutricionista, professora associada da FMUL e coordenadora do novo Mestrado de Nutrição.

Para terminar, Ana Abreu afirma que esperam que este seja apenas o primeiro de “muitos excelentes mestrados” de Reabilitação Cardiovascular. O entusiasmo é grande e “as expetativas são altas".

O plano de estudos e outras informações sobre o Mestrado de Reabilitação Cardiovascular podem ser consultadas aqui.


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