Reunião sobre hipertensão arterial e insuficiência cardíaca com mais de 300 inscrições
"Fazer uma ampla divulgação de conhecimentos na área da insuficiência cardíaca e da hipertensão arterial, pela importância que ela tem do ponto de vista da prevalência destas mesmas situações, permitindo que se lancem ideias para melhorar a atuação, no dia a dia, das pessoas que participam neste evento" foi o principal objetivo do simpósio que se realizou hoje, de acordo com Luiz Menezes Falcão, coordenador da reunião, em declarações à Just News.
Intitulado “Hipertensão Arterial e Insuficiência Cardíaca - Estado da Arte em 2014”, o evento decorreu nas instalações do Edifício Egas Moniz, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), e contou com um número de inscritos superior a 300, o que "corresponde às expectativas", refere Luiz Menezes Falcão. "A insuficiência cardíaca aguda, a insuficiência cardíaca crónica , hipertensão arterial, a questão do tromboembolismo pulmonar, que está muito relacionado com estas áreas", foram as principais áreas abordadas, acrescenta.Na sessão de abertura, José Fernandes e Fernandes, diretor da Faculdade de Medicina de Lisboa, referiu: "A Faculdade apoia estas iniciativas e o prof. Menezes Falcão sabe que pode contar sempre com o nosso apoio. Saúdo todos os colegas presentes e permitam-me uma referência especial ao presidente do Conselho de Administração Administração do Hospital de S. João, o Hospital irmão de Santa Maria, com que nós mantemos uma colaboração desde há longos longos anos, desde o princípio da fundação destes dois hospitais, o que não quer dizer que não haja competição, o que é naturalíssimo e muito saudável".
De seguida, Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, começou por dar os parabéns à organização e à Faculdade "por este simpósio com um pertinente tema geral de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca – o Estado da Arte em 2014", acrescentando: "As nossas preocupações em fazer mais e melhor em cada momento das 24 horas do dia por vezes não nos deixam muito tempo para refletir, para avaliar e, sobretudo, para perspetivar o futuro e aquilo que são as nossas capacidades versus desafios que nos são colocados diariamente, seja pela evolução da arte, seja pelas responsabilidades dos decisores políticos do pais, mas, sobretudo, por aquilo que é a missão de enorme responsabilidade de uma instituição como é o hospital universitário e a sua faculdade agregada, e uma responsabilidade de continuarmos a contribuir para a qualidade, para a segurança, inovação em matéria de medicina."
Carlos Martins terminou a sua intervenção afirmando: "Felizmente, temos uma excelente relação e uma partilha de objetivos e desafios, também de preocupações como e natural, com a Faculdade de Medicina e, no âmbito do Centro Académico de Medicina Lisboa, isso permite-nos traçar objetivos com alguma ambição." E acrescentou que, "quase em primeira mão, dos três grandes objetivos estratégicos para 2014, dois deles têm muito a ver com o que está subjacente a este simpósio e àquilo que, depois, ao olharmos para o programa, aquilo que aqui vai estar em discussão. O primeiro objetivo estratégico para 2014 será a inovação e o desenvolvimento tecnológico, em partilha estreita com a Faculdade, e o segundo a qualidade e a excelência e o terceiro fica para uma próxima oportunidade, em outro contexto."José Braz Nogueira, diretor do Serviço de Medicina I do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, salientou, na sua intervenção: “O prof. Menezes Falcão é meu colaborador há muitos anos. O meu Serviço, o Serviço de Medicina I do Centro Hospitalar Lisboa Norte e a Clínica Universitária de Medicina I da Faculdade de Medicina de Lisboa, de que sou diretor, dá uma especial atenção a estes 2 grandes temas que vão ser abordados nestas Jornadas: a insuficiência cardíaca e a hipertensão arterial.”
No caso da insuficiência cardíaca, refere José Braz Nogueira, "especialmente por parte do prof. Menezes Falcão, cuja tese de doutoramento versou precisamente esta problemática. A hipertensão arterial, porque o nosso serviço, o Serviço de Medicina I do Centro Hospitalar Lisboa Norte, é Centro de Excelência de hipertensão da Sociedade Europeia de Hipertensão.”