SCAS mostra «o rosto mais jovem e promissor das tecnologias da saúde»

Entre os dias 11 e 17 de abril decorre, no Dolce Vita Coimbra, mais uma edição da Semana das Ciências Aplicadas à Saúde (SCAS), uma iniciativa da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (AE-ESTeSC), presidida por Daniel Matos.  

Tendo sido lançada em 2005, a SCAS recebeu já cerca de 550 000 visitas, tendo possibilitado a realização de mais de 300 000 avaliações à saúde da população. Estes dados são um dos motivos que levam os estudantes a considerar ser este "um evento de excelência da cidade de Coimbra e de toda a região", que permite "mostrar à cidade o rosto mais jovem e promissor das tecnologias da saúde".

Em declarações à Just News, Daniel Matos começa por sublinhar que "o sucesso das anteriores edições proporcionou a extensão de uma rede sólida de parcerias, tornando por isso possível a realização da 11º edição". 



Projeto para "todas as idades"

O presidente da AE-ESTeSC explica que, "atualmente, podemos dizer que a SCAS está cada vez mais abrangente, pois este projeto é para todas as idades. Por um lado, a SCAS dos Pequenitos, que, de ano para ano, tem tido uma maior participação por parte das crianças que chegam ao shopping, desmistifica o medo da bata branca junto dos mais novos. Por outro lado, a hora dos avós pretende dar mais atenção aos idosos".

Questionado sobre qual tem sido o impacto da iniciativa, quer junto dos estudantes, quer junto da comunidade/região, Daniel Matos afirma que "a SCAS tem permitido, ao longo dos anos, mostrar o empenho e o empreendedorismo dos alunos da Escola Superior de Tecnologia da Saude de Coimbra. Os mesmos são voluntários durante largas horas da semana, dando um pouco de si mas também tirando daí o proveito do contacto com a população."

No entanto, acrescenta, "não devemos desprezar a outra vertente da SCAS: a vertente social. Oferecer dezenas de rastreios gratuitos, possibilitar ao cidadão saber mais sobre as tecnologias da saúde e sobre a sua saúde, torna a SCAS num evento único no país."




Informar, avaliar e encaminhar

Relativamente à edição deste ano, Daniel Matos assegura que "continuaremos a apostar na divulgação dos cursos e a renovar alguns stands", sendo que "alguns dos cursos irão contar com novos rastreios e novas mostras daquilo que fazem no dia-a-dia, para também dar a conhecer às pessoas que nos visitam o motivo da sua existência".

Explica que "a nossa principal missão sempre foi demonstrar, na prática, à sociedade civil, as profissões associadas aos cursos de licenciatura e mestrado ministrados na ESTeSC, através da avaliação dos níveis de saúde dos visitantes".


Nesse sentido, no piso 0 do Dolce Vita é possível realizar um vasto conjunto de avaliações nas áreas das licenciaturas e mestrados ministrados na ESTeSC: Audiologia, Ciências Biomédicas Laboratoriais, Dietética e Nutrição, Engenharia e Segurança do Trabalho, Farmácia, Fisiologia Clínica, Fisioterapia, Imagem Médica e Radioterapia, Saúde Ambiental – pela realização de avaliações auditivas, glicémia e colesterol, tensão arterial, avaliação nutricional, eletrocardiograma, radiografia do tórax, avaliação do equilíbrio e postura, entre outros.

Daniel Matos faz questão de salientar que, "na SCAS, damos particular importância a todos os rastreios efetuados". E dá um exemplo: "É o caso da Avaliação do Equilíbrio, que nos pode indicar também algumas patologias, que depois terão de ser diagnosticadas com outro tipo de exames. Neste caso, se existir alguma possibilidade de existir patologia, indicamos ao doente que deve mostrar os resultados ao médico, que depois avaliará a situação."



Daniel Matos com Catarina Canhoto, Karina Garcia e Catarina Cabral, alguns dos elementos da Associação de Estudantes, envolvidos na organização da SCAS 2016.

A Saúde "não se faz só de médicos e enfermeiros"


Além das suas componentes de avaliação da saúde e esclarecimento de dúvidas, bem como da partilha de informação sobre a atividade desenvolvida na ESTeSC, a SCAS ajuda a reforçar a mensagem de que há muitos mais profissionais a tratar da saúde dos portugueses além dos médicos e enfermeiros. Daniel Matos explica a relevância da questâo:

"Esta é uma perceção muito enraizada, principalmente na população mais idosa. Muitas vezes nos hospitais damos por nós a ser chamados ou de ´Sr. Enfermeiro` ou de ´Sr. Doutor`, e esta situação é dificil de contrariar, e mesmo até de explicar a pessoas com idade avançada o que fazemos e o que somos. É uma das razões da SCAS, porque ´a saúde não se faz só de médicos e enfermeiros`".


seg.
ter.
qua.
qui.
sex.
sáb.
dom.

Digite o termo que deseja pesquisar no campo abaixo:

Eventos do dia 24/12/2017:

Imprimir


Próximos eventos

Ver Agenda