Semana Mundial da Alergia: debate sobre terapêuticas biológicas em Imunoalergologia

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), presidida por Elisa Pedro, vai organizar dia 25 de março, no Grande Hotel de Luso, a 16.ª edição da sua Reunião da Primavera.

Como é habitual, o evento, que vai reunir uma centena e meia de especialistas, realiza-se no âmbito da "Semana Mundial da Alergia", uma iniciativa dinamizada pela Organização Mundial de Alergia (WAO), que decorrerá de 2 a 8 de abril, e que este ano terá como tema: "A Angústia da Urticária- O que fazer quando a urticária e o angioedema não desaparecem?".

Asma grave e urticária crónica


"O aparecimento dos medicamentos biológicos, produzidos através de métodos de biotecnologia, e formulados para inativar mecanismos específicos de doença, vieram revolucionar o tratamento de diversas doenças imunomediadas, como a asma grave e a urticária crónica", sublinha a SPAIC, a propósito do tema central escolhido para esta Reunião da Primavera. Estes medicamentos, de administração endovenosa ou subcutânea, "são extremamente eficazes quando indicados".

Estima-se que a asma afete 6.8% dos portugueses, e que destes, cerca de 5% terão asma grave. Cerca de metade dos asmáticos não têm a sua asma controlada.

Relativamente à urticária crónica, pode atingir até 1% da população e 20% destes doentes "vão ter sintomas persistentes por mais de 20 anos, sendo que em alguns casos não se consegue controlar a doença através da terapêutica com anti-histamínicos".


Dado o aumento global das doenças alérgicas e o facto de percorrerem toda a vida do indivíduo, da infância ao adulto, Elisa Pedro considera ser a Imunoalergologia “a especialidade do futuro”.

Salienta a Direção da SPAIC que "as formas graves de asma e de urticária crónica associam-se a pior qualidade de vida, mais consultas médicas, idas aos serviços de urgência, hospitalizações, absentismo e presenteísmo", indicando ainda que a asma grave "pode estar associada a maior mortalidade por asma".

Desta forma, é indicado que a orientação dos doentes com asma grave e urticária crónica não controlada para uma consulta de Imunoalergologia permitirá uma otimização do tratamento: "a terapêutica poderá incluir fármacos designados como biológicos, que se associam com uma melhoria significativa do controlo da doença e da qualidade de vida dos doentes".

Luís Delgado, presidente cessante da SPAIC, com a nova Direção: Rodrigo Alves, Pedro Martins, Elisa Pedro, João Fonseca, Manuel Branco Ferreira, Emília Faria e Ana Morête.


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