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Serviço de Cardiologia do CHLN aposta no Departamento de Coração e Vasos

No Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), 2015 ficará marcado pela criação do novo Departamento de Coração e Vasos, que vem fortalecer a ligação entres os serviços de Cardiologia, Cirurgia Vascular e Cirurgia Cardiotorácica. Segundo Fausto Pinto, diretor do Serviço de Cardiologia do CHLN, tal facto acaba por se refletir no V Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia que, “embora seja uma iniciativa do Serviço de Cardiologia, é cada vez mais extensível às outras duas áreas”.

Fausto Pinto falava na cerimónia de abertura do evento, que contou também com as intervenções de Nunes Diogo (presidente de honra), José Fernandes e Fernandes (presente na qualidade de diretor da FMUL, mas que também dirige o Serviço de Cirurgia Vascular do CHLN), Ângelo Nobre (diretor do Serviço de Cirurgia Vascular do CHLN) e Carlos Martins (presidente do Conselho de Administração do CHLN).



O presidente do V Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia afirmou que os serviços de Cardiologia, de Cirurgia Vascular e de Cirurgia Cardiotorácica estão “consonantes” no que pretendem em termos de estratégia futura na área cardiovascular, o que, na sua opinião, “é muito bom para a instituição, para quem nesta trabalha, para aqueles que recorrem à mesma (como doentes ou estudantes pós-graduados) e para o investigador”.

Fausto Pinto lembrou que o evento teve início há cinco anos, por sua iniciativa e do então diretor do Serviço de Cardiologia, Nunes Diogo. “Este congresso foi pensado como uma atividade que permitisse não só desenvolver alguns aspetos pedagógicos e educacionais na área da Cardiologia, mas também como um momento que reunisse os elementos do serviço, juntamente com profissionais de saúde de outros serviços do país, para poder partilhar as nossas experiências”, afirmou, salientando também o caráter internacional do congresso, sendo que este ano conta a presença de uma dezena de convidados estrangeiros.



“Estamos na capital de um país europeu e num mundo que é global e, por isso, também temos a obrigação de procurar soluções para as dificuldades acrescidas que, por vezes, surgem”, frisou, desenvolvendo que um dos seus desejos é que o Departamento de Coração e Vasos permita que isto possa ser feito de forma mais reforçada.

O programa deste ano é mais extenso, decorrendo durante três dias “plenos”. Pela primeira vez, no primeiro dia foram apresentados três casos ao vivo a partir da Unidade de Cardiologia de Intervenção do Serviço de Cardiologia e do Bloco Operatório da Cirurgia Cardiotorácica, que foram acompanhados em direto na Aula Magna da FMUL/Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML).



Nunes Diogo foi o segundo elemento da mesa a usar da palavra. O ex-diretor do Serviço de Cardiologia do CHLN afirmou ser com muito prazer que voltou à sua “casa mãe”. “Pela quinta vez, estou presente na abertura deste congresso que foi uma joint venture minha e do Prof. Fausto Pinto desde o início e que julgo ser um marco na atividade cientifica deste hospital”, mencionou.

Por seu lado, Ângelo Nobre reforçou que foi com grande prazer que o Serviço de Cirurgia Cardiotorácica se juntou a esta iniciativa científica de forma mais ativa, embora tenha vindo já a cooperar nos últimos cinco anos.

José Fernandes e Fernandes sublinhou que as doenças do coração e vasos representam um problema “relevante” de saúde pública e, nesse sentido, organizar o tratamento, a investigação e o ensino é um “desafio estratégico” da instituição que representa.

O responsável sublinhou que o presidente do Conselho Administração está perfeitamente consonante com a FMUL sobre a necessidade de criar o novo Departamento de Coração e Vasos que, apontou, “permite congregar os esforços das três disciplinas médicas, no sentido de poder convergir para o melhor tratamento dos doentes numa Medicina cada vez mais centrada no doente e na sua capacidade de intervenção, cada vez mais efetiva e moderna”.

“Temos procurado organizar-nos para que os bens que vão sendo disponibilizados, nomeadamente a construção de um novo edifício, que está em marcha, possa ser uma expansão na área científica das ciências cardiovasculares“, acrescentou José Fernandes e Fernandes.




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