Trabalho de parto: Debate sobre a controvérsia «de quando se deve ou não intervir»

Multitemático e focado em temas de grande controvérsia e atualidade, o 4.º Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal decorreu em Lisboa, no último fim de semana. De acordo com o presidente da SPOMMF, Luís Graça, excedeu todas as expectativas, quer em termos de participantes, quer de submissão de trabalhos.



Com 350 inscritos e 140 resumos enviados para comunicações e posters, os temas mais em destaque na reunião, que se realiza a cada três anos, estiveram relacionados com o trabalho de parto em si: o período expulsivo, a sua duração e quando deve ou não ser prolongado.

Segundo Luís Graça, “desde há uns anos que há grande controvérsia em relação a este assunto, não havendo certezas de quando se deve ou não intervir”.



E acrescenta: “Estes são, de facto, assuntos prementes nesta altura. Existem dúvidas quanto ao colocar-se ou não um limite ao período expulsivo, se se deve pôr a mulher a fazer esforço desde o início ou apenas quando sentir necessidade e quanto ao papel do parto instrumentado para resolver as dificuldades do período expulsivo.”

Contudo, durante três dias, foram abordadas muitas outras temáticas menos centradas no parto em si, mas também de grande importância, como a hipertensão arterial, a restrição de crescimento, a obesidade e gravidez, a gravidez após os 40 anos e técnicas de procriação medicamente assistida, entre outros.

O 4.º Congresso Nacional de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal teve lugar na Faculdade de Medicina de Lisboa, nomeadamente, no grande auditório do Edifício Egas Moniz.

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