ULS Almada-Seixal lança Centro de Responsabilidade Integrado de Fertilidade
"É com enorme entusiasmo que assistimos à constituição de mais um Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) na nossa ULS", afirma Teresa Machado Luciano, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Almada-Seixal.
Sublinha ainda a responsável estar convicta de que o trabalho da equipa "se traduzirá em melhorias reais no acesso aos cuidados, por parte das famílias", recordando que "o acesso atempado a cuidados de saúde de qualidade é uma das nossas maiores preocupações".
Segundo Teresa Machado Luciano, "a experiência que temos dos CRI faz-nos acreditar que se trata de uma aposta vencedora, com verdadeiros ganhos em saúde para a população, e aumento da satisfação e realização por parte dos profissionais de saúde que prestam cuidados altamente diferenciados".
Especificamente quanto ao CRI-Fertilidade, o objetivo é claro: "Melhorar o acesso aos tratamentos de procriação medicamente assistida, atendendo de forma mais célere às necessidades das famílias que desejam alcançar uma gravidez."
Elementos da equipa do CRI-Fertilidade
Equipa multidisciplinar de 15 profissionais
Catorze anos depois do início de atividade do Centro de Infertilidade e Reprodução Medicamente Assistida (CIRMA), do Hospital Garcia de Orta, este transforma-se agora em CRI, com aumento do quadro de pessoal, aumento da atividade assistencial e consequente redução do tempo de espera para consultas e tratamentos.
A ULS Almada-Seixal esclarece que o CRI-Fertilidade será composto por uma equipa multidisciplinar de 15 profissionais sendo que, ao longo dos próximos três anos, "está previsto, além de alterações no modo de referenciação para este centro, um aumento significativo do número de consultas e de tratamentos de procriação medicamente assistida realizados".
A unidade faz também questão de destacar que "o CIRMA da ULSAS é o único centro público a sul do País autorizado a ministrar técnicas de procriação medicamente assistida, desde que iniciou atividade em junho de 2010, oferecendo tratamentos de 1.ª linha – inseminação intrauterina". E, desde muito cedo, a partir de julho de 2011, "passou a realizar também tratamentos de 2.ª linha – fecundação in vitro e microinjeção intracitoplasmática de espermatozoides".
Até final de 2023, o CIRMA registou o nascimento de mais de 1.300 crianças, fruto das técnicas realizadas, com taxas de gravidez por transferência embrionária acima dos 40%, superando a média europeia.
O CRI-Fertilidade soma-se aos quatro CRI já existentes na ULSAS: CRI de Dermatoveneorologia; CRI de Oftalmologia; CRI de Medicina Nuclear e CRI de Otorrinolaringologia.