ULS Lezíria arranca com consulta descentralizada de Imunoalergologia nos cuidados primários

A Unidade Local de Saúde da Lezíria (ULS Lezíria) acaba de anunciar a implementação de uma Consulta Descentralizada de Imunoalergologia, destinada à "população em idade pediátrica com suspeita ou patologia imunoalergológica confirmada".

Tendo como objetivo "melhorar o acesso aos cuidados especializados, aproximando os serviços de saúde dos utentes e reforçando a qualidade do atendimento prestado", a consulta será realizada por David Pina Trincão, imunoalergologista da ULS Lezíria, e terá lugar em dois locais: no Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) de Santarém, abrangendo os concelhos do Cartaxo, Rio Maior e Santarém, e no Centro de Saúde (CS) de Almeirim, servindo os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche, Golegã e Salvaterra de Magos.


David Pina Trincão (ao centro) com elementos do Centro de Saúde (CS) de Almeirim

Evitar "longas deslocações" dos utentes

Segundo Gustavo Reis, diretor do Departamento de Medicina e do Serviço de Pneumologia da ULS Lezíria, esta descentralização “permitirá aos utentes acederem a consultas mais próximas das suas residências, evitando longas deslocações e reduzindo a sobrelotação física e funcional do hospital”.

Por outro lado, sublinha que esta nova valência “possibilitará também uma maior personalização no atendimento, reforçando a prevenção, o acompanhamento regular e a continuidade dos cuidados, especialmente para doentes com patologias crónicas”.

Promover a colaboração entre a MGF e especialidades hospitalares

A ULS Lezíria adianta ainda que está prevista a aposta na "formação de equipas especializadas nos centros de saúde para a realização de procedimentos básicos de imunoalergologia, sob supervisão remota de especialistas, assim como na promoção da colaboração interdisciplinar entre as especialidades hospitalares e a medicina geral e familiar".

Por outro lado, e com o foco na promoção da literacia em saúde, é igualmente objetivo "investir na educação do doente através de programas de educação personalizados sobre prevenção e gestão de doença do foro imunoalergológico". É ainda referida a necessidade de "integração com registos de saúde eletrónicos, de forma a melhorar a partilha de informações entre especialistas e médicos de família, garantindo um cuidado mais coordenado".

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