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USF Lígios (Barcelos): Uma equipa unida e motivada que partilha a liderança com a comunidade

A USF Lígios, integrada no Agrupamento de Centros de Saúde Cavado III Barcelos/Esposende, situada em Lijó, no concelho de Barcelos, prova que a força de vontade pode mover montanhas. A determinação de meia dúzia de profissionais dedicados transformou um edifício antigo, a funcionar como extensão de saúde em condições precárias, numa unidade moderna e ágil, que coloca o utente em primeiro lugar. A unidade é tema de reportagem na mais recente edição do Jornal Médico dos Cuidados de Saúde Primários.

Apesar de ter nascido há quatro anos, a USF já tem planos para crescer. Se não tivessem arregaçado as mangas, provavelmente, nem a unidade de saúde existiria hoje. Maria Laura Fonseca, coordenadora da USF Lígios, conta que o velho edifício não tinha água quente ou ar condicionado. As más condições fizeram com que os médicos fossem saindo. Outros reformaram-se.

“Tínhamos um quadro de enfermagem completo, que dava assistência a todos os doentes, mas tinham que ir a outra unidade para as consultas. Havia apenas duas médicas com ficheiros completos e 2500 utentes sem médico de família atribuído. Esta realidade começava a deixar-nos descontentes. O espaço estava subaproveitado e a precisar de obras. O sistema informático também era muito deficiente”, recorda.

Agarrar o desafio de transformar a anterior UCSP numa USF era garantir o futuro daquele espaço enquanto unidade ao serviço dos utentes e também o exercício pleno dos profissionais enquanto equipa e no local onde já tinham laços afetivos.

“Nós conhecíamos muito bem as carências dos utentes e a organização já fazia parte do nosso quotidiano. Além disso, sempre funcionámos muito bem como equipa”, sublinha Maria Laura Fonseca, que está há mais de 20 anos naquela unidade de saúde.



Espírito democrático

Todas as segundas-feiras, durante uma hora, a equipa debate o funcionamento da USF em pé de igualdade, propondo melhorias e fazendo uma análise crítica aos resultados dos indicadores contratualizados. “As decisões são de todos. Ninguém aqui tem mais palavra ou autoridade. Trabalha-se com o espírito de um por todos e todos por um”, refere Maria Laura Fonseca. Conta que no centro das preocupações está o utente.

É por essa razão que um dos projetos futuros passa por organizar, no âmbito dos utentes inscritos, uma Liga dos Amigos da USF, que terá, entre outras missões, ajudar a resolver situações de carência e de melhoramento nas estruturas da unidade.



A reportagem completa pode ser lida na edição de julho do Jornal Médico dos Cuidados de Saúde Primários.

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