USF-AN pretende que «cerca de 95% da população» esteja coberta por unidades de saúde familiar

Aumentar o número de unidades de forma a ter "cerca de 95% da população coberta por USF ao longo da próxima legislatura" é uma das exigências da USF-AN. A associação, presidida por João Rodrigues, lembra não ser por acaso que há “unanimidade em relação à marca USF”, isto é, “todos os partidos com assento parlamentar” defendem esta exigência.

“Neste momento, estamos à espera de poder ter aliados políticos para desenvolver as propostas do nosso livro, sendo que a medida prioritária é ter uma equipa que coordene todo este processo, pois, ninguém se reforma a si próprio”, considerou João Rodrigues, referindo-se de novo à premência da constituição da Unidade de Missão e às 49 medidas já apresentadas em livro, a desenvolver ao longo da próxima legislatura.

O “redimensionamento dos conselhos clínicos e agrupamentos”, que deverão constituir-se num bloco, para que tenham capacidade de apoiar, ainda mais, o desenvolvimento das USF, é outra das medidas propostas pela USF-AN. “Queremos mais eficiência, mais ganhos em saúde e, para isso, precisamos de mais transparência para haver mais responsabilização”, incluindo nas próprias USF, considerou o também coordenador da USF Serra da Lousã.

Ainda em relação aos agrupamentos de centros de saúde (ACeS), a associação defende a “diminuição de unidades funcionais e a promoção da sua autonomia”, através de contratos-programa, “ao invés da crescente centralização do poder nas ARS e na Administração Central dos Sistemas de Saúde”. Aponta ainda para a necessidade de, no prazo de um ano, pôr a funcionar “todos os conselhos executivos e conselhos da comunidade dos ACeS”, promovendo a participação das autarquias na gestão dos agrupamentos.

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