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Hospital de Évora humaniza ambiente das Consultas Externas com exposição «Voar mais alto»

"Hoje é um dia muito feliz para nós", afirmou Maria Filomena Mendes, presidente do Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora, na inauguração da exposição permanente de fotografia intitulada "Voar mais alto | SNS Alentejo", da autoria de Tiago Caravana.



"Centrámo-nos no Serviço de Consultas Externas"

Na cerimónia de inauguração, que decorreu a semana passada, Maria Filomena Mendes deixou claro a relevância que atribui a esta iniciativa: "Este é sem dúvida um dia de festa. Habitualmente, e em momentos de maiores restrições, a humanização acaba por não ser tão central como deveria ser. Contudo, hoje, ela assume essa centralidade no nosso hospital."

A administradora hospitalar fez também questão de recordar que não se trata de uma medida isolada, pois "esta ação faz parte um projeto de humanização que já conta com alguns anos, em que vários serviços também sofreram alguma transformação nesta perspetiva de humanização e da valorização. Pensando sempre nos utentes, nos familiares e também nos profissionais do hospital."



E se, anualmente, o Conselho de Administração do HESE procura "caracterizar os seus espaços com imagens ou outros materiais que sejam evasivos para os utentes e para os profissionais, este ano centrámo-nos no Serviço de Consultas Externas, tendo em conta o elevado número de utentes que aqui recebemos diariamente", sublinhou.

De acordo com Maria Filomena Mendes, as Consultas Externas "era um espaço que até agora ainda não tinha merecido a atenção devida e, com esta exposição permanente de fotografia cumprimos 3 objetivos".

O primeiro, como seria expectável "é, sem dúvida, o da humanização e valorização. Para nós é extraordinariamente importante conseguirmos com esta exposição criar um espaço de beleza, um espaço de evasão, um espaço de vida, também para quem todos os dias circula no nosso hospital."


Maria Filomena Mendes: "São muitas as pessoas que frequentam a Consulta Externa. Nós fazemos em média entre 800 a 1000 consultas por dia"

Transmitir "sensibilidade à beleza e paixão"

De acordo com a responsável, esta exposição pretendia também "trazer conhecimento". Ou seja, "sendo aves que fazem parte da biodiversidade do Alentejo, tê-las connosco, nos corredores da Consulta Externa, é motivo de acréscimo de conhecimento e achamos que para os mais jovens pode ser extraordinariamente importante".

E complementou a ideia: "Junto de cada foto temos o nome da ave, mas também a indicação se é uma espécie em perigo ou ameaçada, ou não. Neste momento em que nos consciencializamos tanto que é importante a preservação da natureza, também é importante a preservação da biodiversidade na nossa região, na região onde muitos de nós nascemos crescemos e vivemos, mas que muitos adotaram pelo coração e vivem no coração."



"Um hospital cada vez mais empático"


Maria Filomena Mendes fez ainda alusão ao "último objetivo cumprido", a possibilidade de agradecer a todos os intervenientes: "À DELTA e ao Sr. comendador Nabeiro, assim como à Liga de Amigos do HESE EPE e ao autor Tiago Caravana o seu precioso apoio, sem o qual este procedimento de humanização não teria sido possível."

A ação foi também encarada como uma oportunidade para "agradecer a todos os profissionais que todos os dias dão o seu melhor para tratar os doentes e aos doentes e suas famílias que todos os dias procuram-nos no nosso hospital", ficando uma última mensagem, e jeito de compromisso:

"Queremos tornar-nos um hospital cada vez mais amável, mais próximo, mais compreensivo, mais empático."



"uma noção de liberdade, de voar"

Também Tiago Caravana demonstrou o seu entusiasmo por abraçar esta causa, tendo explicado que "foi uma resposta a um desafio lançado pela Administração, que decidiu apostar na humanização do hospital de Évora com fotografias da natureza Alentejana, da vida selvagem Alentejana. E foi com todo o gosto que cedi as minhas fotografias de forma gratuita".



Reconhece que o seu objetivo quando fotografa é divulgar a bioversidade e riqueza que existe no Alentejo em termos de vida selvagem. "Isto permite às pessoas ter um conhecimento mais aprofundado e, ao admirarem as fotos, acabam por ter também um instinto de preservação dessa vida selvagem. Há duas vertentes, a do conhecimento e da preservação."

Tiago Caravana realçou ainda a importância de “expor imagens em grande formato, num local como o Hospital de Évora, onde passam cerca de 800 pessoas por dia, contribundo para humanizar aquele local, animando quem o visita e quem nele trabalha”.



E qual o motivo para a escolha recair sobretudo em aves? "Porque no nosso imaginário as aves estão muito ligadas a uma noção de liberdade, de voar, e esta noção pode ser boa para quem está num hospital", afirma Tiago Caravana.

E acrescenta: "Por outro lado, o voar pode ser associado a ir mais além, de nos suplantarmos e de fazermos melhor. Vai ao encontro da ideia de ir mais além"


Tiago Ferreira (Delta), José Robalo (presidente da ARS Alentejo), Maria Filomena Mendes, Tiago Caravana e David Prazeres (presidente da Liga de Amigos do HESE)


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