Women`s Medicine 35

Pensando nas diferenças entre a área da Saúde Mulher no setor privado de agora e a que existia há alguns anos, Fátima Faustino, que coordena a Unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Lusíadas Lisboa, é categórica:

“Neste momento, não há comparação com a atividade que se fazia há duas décadas, por exemplo, em que a mulher recorria a uma clínica ou a um hospital particular muito esporadicamente, para fazer uma cirurgia ou um parto.”

Falando da evolução que se deu a nível da instituição, refere: “Atualmente, funcionamos como um hospital, oferecendo aos nossos doentes o seguimento nas diversas valências, de modo a permitir um diagnóstico precoce e um tratamento personalizado e global da maioria das patologias.”

Esta é, desde logo, uma das noções que tem procurado transmitir aos colegas mais jovens, desde que assumiu a coordenação da Unidade, no final de 2018. “Incentivo-os a sentirem esta noção de hospital e não somente de serviço onde se realiza apenas um ato”, explica.

Fátima Faustino entende que, “de uma forma geral, hoje em dia, pode fazer-se num hospital privado o mesmo que se pratica numa instituição pública, com apenas algumas limitações, nomeadamente na formação dos mais jovens em determinadas especialidades cirúrgicas”.

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