XXXVI Congresso Português de Cardiologia

O próximo Congresso Português de Cardiologia, que volta a realizar-se em Albufeira, decorrerá entre os dias 18 e 21 de abril de 2015, sob o lema: "Coração no Mundo em Mudança". Dulce Brito, presidente da Comissão Organizadora do XXXVI Congresso, salienta que, no mundo em mudança e no enquadramento económico atual, "há algo que permanece através dos tempos: a Arte de saber ´aplicar` o conhecimento".

De acordo com Dulce Brito, o programa científico "pretende fazer jus ao tema e o aporte dos diferentes Grupos de Estudo e Associações da Sociedade Portuguesa de Cardiologia será determinante para o mesmo".

Relativamente à investigação nacional, "que faz com que construamos o futuro da Cardiologia no Mundo em Mudança", salienta a presidente da Comissão Organizadora, "terá um papel particularmente relevante" no evento.

Comissão Organizadora
O evento, que terá lugar no Palácio de Congressos da Herdade dos Salgados, integra, na sua comissão organizadora (científica e executiva), vários profissionais que desenvolvem a sua atividade em diferentes áreas da Cardiologia:
- Cândida Fonseca
- Carlos Aguiar
- Conceição Trigo Pereira
- Eduardo Infante de Oliveira
- Francisco Madeira
- João Abecassis
- José Ribeiro
- Maria da Graça Castro
- Miguel Sousa Uva
- Mónica Mendes Pedro
- Susana Martins

"Coração no Mundo em Mudança"

Na mensagem dirigida aos cardiologistas e outros especialistas interessados em participar no XXXVI Congresso Português de Cardiologia, Dulce Brito explica algumas das ideias subjacentes ao tema escolhido:

"O desenvolvimento da Ciência progride velozmente, desafiando a sua aplicação. O real interesse do que ´deve ficar`, do que se transforma em ´evidência` e que conduz realmente a um benefício para o Ser doente, é muitas vezes menor do que a ideia original faz supor. No tempo actual, justifica-se reflectir sobre as práticas cardiológicas e revê-las de forma crítica, para que não sejam desperdiçadas mas sim aplicadas duma forma personalizada ao doente.

A par duma actualização científica e técnica constante, não podemos esquecer a exploração conveniente do que já efectivamente existe, dos actos de diagnóstico ou de terapêutica que, provadamente eficazes, por vezes não são completamente explorados. Convém avançar, mas sempre bem firmados no passo científico precedente.

Actualmente, o conhecimento é disseminado a uma velocidade surpreendente. E está ao alcance de todos, médicos e doentes. E, no entanto, a par da frieza do conhecimento, das exigências legítimas ou ´ilegítimas` do doente e do médico, há algo que permanece através dos tempos: a Arte de saber ´aplicar` o conhecimento.

Essa Arte, no mundo em mudança e no enquadramento económico actual, exigindo uma optimização dos recursos existentes, será talvez um dos nossos maiores desafios como cardiologistas. E o doente precisa dessa Arte do Saber."

Contactos:
congresso@spc.pt
http://www.spc.pt

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