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Atividade física tem efeitos «extremamente positivos» nas doenças cardiovasculares, HTA e diabetes

A prescrição da atividade física na prática clínica é um dos temas que estará em debate nas 32.as Jornadas de Cardiologia, Hipertensão e Diabetes, que terão lugar entre os dias 12 e 14 de janeiro, no Hotel do Mar, em Sesimbra.

"Efeitos benéficos múltiplos que nenhum fármaco consegue alcançar"

O evento, onde são aguardados cerca de 700 participantes, é organizado pelo Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada (ICPA) e tem como principal objetivo “estabelecer uma relação de trabalho entre o cardiologista e o especialista em Medicina Geral e Familiar”.

Em entrevista à Just News, o presidente e mentor destas Jornadas, Manuel Carrageta, realça que “a atividade física regular é uma terapêutica preventiva e de tratamento com efeitos extremamente positivos nas doenças cardiovasculares, na hipertensão (HTA) e na diabetes, tudo efeitos benéficos múltiplos que nenhum fármaco consegue alcançar”.


A edição do ano passado, à semelhança do que é habitual, suscitou um grande interesse e adesão.

Prescrição da atividade física: cada vez mais importante

Segundo Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia e da Sociedade de Geriatria e Gerontologia, “além de ajudar no controlo do peso, a atividade física regular possibilita a manutenção e aquisição de massa muscular e de um estado cognitivo em boa forma. Tem também um papel importante na prevenção e controlo da diabetes e no controlo da hipertensão arterial”, aponta.

O assunto será abordado numa conferência proferida por Themudo Barata, professor da Universidade da Beira Interior, intitulada “Como prescrever a atividade física na atividade clínica”, bem como em comunicações orais e pósteres, o que demonstra ser um tema a que os médicos dão cada vez mais importância.

Para Manuel Carrageta, faz todo o sentido falar sobre este assunto, sobretudo porque “todos os estudos demonstram que, a nível da União Europeia, os portugueses são daqueles que praticam menos atividade física”.

Procurar "melhorar a prática médica"

É a 32.º vez que as Jornadas de Cardiologia, Hipertensão e Diabetes se realizam. Segundo o seu mentor, esta reunião, que decorre no início de cada ano, reúne um grupo prestigiado de médicos da área hospitalar e da Medicina Geral e Familiar, que participam numa “interação de conveniência e numa troca de conhecimentos, ideias e experiências, com o objetivo de melhorar a prática médica”.



Jornadas organizadas "com a Medicina Familiar"

Manuel Carrageta destaca o papel cada vez mais participativo do médico de família no evento. Segundo refere, uma característica destas Jornadas, e que constitui uma das razões mais fortes do seu sucesso, é o facto de não serem “para a clínica geral”, mas “com a Medicina Familiar”, em que “o médico de família tem uma voz cada vez mais forte e atuante, a par da dos cardiologistas, dos diabetologistas e dos internistas”.

Do programa, o cardiologista realça também uma sessão sobre a aspirina, por se tratar de um fármaco “atual”, que completa 120 anos em 2017, a realização de minicursos sobre HTA, diabetes e insuficiência cardíaca e de duas sessões de casos clínicos e de pósteres.

Quanto aos melhores trabalhos, serão galardoados com o Prémio Dr. Mário Moura (atribuído em honra de Mário Moura, presidente honorário da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar). 

O programa pode ser consultado aqui.

Contactos (geral): ICPA, geral@icpa.pt. Telf.: 217 221 082.





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