Campanha «Alerta Doença Venosa» com rastreios em todo o país

A Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) escolheu a capital para, em parceria com os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa (CML), iniciar uma ação de âmbito nacional que envolve a realização de rastreios à doença venosa crónica, patologia evolutiva que, quando não tratada atempadamente, pode ter um elevado impacto na vida dos doentes, podendo tornar-se incapacitante.

“Pretendemos, com esta iniciativa, que a população com sinais iniciais da doença comece o tratamento e tenha cuidado para que não se atinjam estádios avançados, que são muito incapacitantes, chegando às feridas, às úlceras venosas…“, alerta João Albuquerque e Castro, presidente da SPACV.



Em declarações à Just News, o cirurgião vascular explica que, durante estas ações de rastreio, além do alerta e da informação que é transmitida à população, os profissionais fazem também um exame e orientam as pessoas que apresentem um grau de sintomatologia importante.

A campanha nacional “Alerta Doença Venosa”, que tem o apoio da Servier, pretende chamar a atenção para uma patologia que afeta cerca de dois milhões de mulheres portuguesas com idade superior a 30 anos e cujos sintomas têm tendência em ser minimizados.

Nas próximas semanas, a SPACV vai levar estas ações de rastreio a duas dezenas de localidades de todo o país, sempre com o envolvimento das próprias autarquias. Em cada ponto de passagem, além da informação disponibilizada e do próprio rastreio, que conta com a participação de cirurgiões vasculares, técnicos de eco-doppler e enfermeiros, será também realizado um inquérito que irá permitir avaliar a real dimensão da doença venosa crónica em Portugal.

O calendário das ações pode ser consultado aqui.

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