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Doente crónico com patologia ORL: iniciativa promove «a integração da Medicina Familiar»

Com o tema central “O doente crónico e a MGF”, o Curso de ORL para MGF, que vai já na sua 8.ª edição, conta este ano com duas importantes novidades, um curso prático sobre “Vertigem” e a avaliação individual dos participantes.

“O doente crónico tem especificidades próprias resultantes da sua patologia e exige um seguimento clínico ‘de proximidade’, pelo que se torna importante a estreita colaboração entre as diversas especialidades”, afirma Cecília Almeida e Sousa, presidente deste VIII Curso de ORL para MGF, que se realiza a 24 de novembro, no Auditório do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS).

E continua: “O objetivo da iniciativa é incentivar a transferência de consultas subsequentes para os CSP, nomeadamente na área das doenças crónicas”. Segundo Cecília Almeida e Sousa, por vezes, a intervenção da especialidade deixa de fazer sentido e, "mesmo sofrendo de uma patologia crónica, o doente pode e deve regressar aos cuidados de saúde primários".

Curso tem sido “muito proveitoso”

A diretora do Serviço de ORL do Hospital de Santo António (CHP) refere que o Curso se insere nos eixos estratégicos do Plano de Atividade para o Ano de 2017 - com o objetivo de "Integração da MGF" – e salienta que este tipo de iniciativas, com realização anual, tem sido “muito proveitoso”. “Deveriam ser promovidas em maior número a nível de todo o país, exatamente para filtrar os doentes que são encaminhados para os hospitais centrais”, observa.


Jose Abrunhosa e Cecilia Almeida e Sousa

"A vertigem é um motivo frequente de referenciação"

A presidente do evento faz ainda referência ao curso prático sobre vertigem, que considera uma mais-valia para os participantes. “A vertigem é muito prevalente e em certas situações é suscetível de diagnóstico e tratamento nos CSP”, justifica.

José Abrunhosa, assistente graduado do Serviço de ORL do Hospital de Santo António (CHP) e membro da organização do curso, partilha da mesma opinião e afirma que esta componente prática, sob a temática “Vertigem”, vai ser “muito interessante”.

“A vertigem é um motivo frequente de referenciação à consulta de ORL externa. Vamos abordar determinados tipos de manobras, sobretudo de diagnóstico, mas também de terapêutica, que é possível fazer com os doentes e que podem ajudar os colegas. Considero que vai ser uma grande mais-valia”, refere.

Quanto ao teste final de avaliação, cujos resultados serão enviados por e-mail aos participantes, José Abrunhosa indica que, desta forma, cada um consegue mais facilmente ter noção do benefício que tirou do Curso.

 

Facilitar o "interface entre as duas especialidades"

Cecília Almeida e Sousa não hesita em considerar que o processo de referenciação tem vindo a melhorar bastante, afirmando que, atualmente, “é de muito melhor qualidade, com informação clínica mais precisa e minuciosa”.



“Pensamos ser importante haver esta preocupação, que nós particularmente temos, de transmitir aos médicos de família a informação que consideramos necessária para que ocorra este interface entre as duas especialidades”, conclui.

O Curso tem um limite de 180 participantes, sendo que a componente prática tem um máximo de 30 inscrições.

Para mais informações:
Secretariado - secretariado.orl@hgsa.min-saude.pt 
Inscrições - nelialeitedefaria@diventos.com 



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