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Ortopedia quer perceber melhor a relação da diabetes com as patologias ósseas

António Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), anunciou que a especialidade vai estreitar laços com outras sociedades científicas e aprofundar conhecimentos sobre a relação da diabetes com as patologias ósseas. A internacionalização é outro dos desafios futuros, revelou à Just News, à margem do 35.º Congresso Nacional, um dos maiores de sempre nesta área médica.

“A Ortopedia está de boa saúde e é reconhecida a nível internacional. Temos portugueses com cargos de chefia em organizações internacionais, participamos e publicamos em revistas internacionais e somos parceiros de consensos internacionais para algumas patologias”, sublinhou António Oliveira.



Além de defender que é necessário continuar a prosseguir este caminho de internacionalização, o presidente da SPOT referiu que há ainda muito a fazer para estabelecer parcerias e consensos no contexto nacional. Seja na diabetes, no uso relacional de antibióticos, no tratamento da osteoporose ou nas transfusões de sangue.

Também as campanhas de sensibilização junto da população, para prevenir lesões e promover estilos de vida saudáveis, serão intensificadas. Espera-se, igualmente, um olhar ainda mais atento para os problemas relacionados com a velhice. “A Ortopedia está agora com uma importância mais notável porque, como a população envelheceu bastante, há muitas doenças ósseas relacionadas com a terceira idade. É o caso das fraturas, que nós chamamos fraturas da osteoporose, e também as chamadas artroses”, explicou.

Grande parte dos desafios esteve já refletida no programa do 35.º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia, que começou na quinta-feira no Porto, com mais de dois mil participantes, entre especialistas e representantes da indústria farmacêutica.



A “Revisão de artroplastias da anca” foi o tema escolhido para servir de fio condutor aos três dias da reunião magna da SPOT, onde convidados internacionais partilham experiências e inovações ao nível de próteses para a anca e ombro, tratamento de fraturas, novas técnicas minimamente invasivas para intervir na coluna vertebral e tratamento de metástases.

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