KRKA

Jornadas do GRESP visam «melhorar a qualidade da prática clínica diária na área das doenças respiratórias»

Sob o lema “InovAR e melhorAR em equipa”, realizam-se, nos dias 29 e 30 de janeiro, em Lisboa, as 3.as Jornadas do Núcleo de Doenças Respiratórias (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Rui Costa, coordenador do GRESP desde abril, adianta que estarão em debate temas do “máximo interesse" da MGF, como a tuberculose, a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

O lema escolhido para esta edição assenta, segundo Rui Costa, em três conceitos importantes: na inovação dos métodos de trabalho e da abordagem das doenças respiratórias; na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde e das práticas clínicas e, por último, na importância do trabalho em equipa no âmbito dos CSP, “sem o qual não se consegue prestar os melhores cuidados integrados às pessoas com doenças respiratórias crónicas”.

Dos temas em discussão, o coordenador do GRESP realça a vacinação no adulto, a tuberculose, a asma antes e depois dos seis anos, a antibioterapia nas doenças respiratórias das vias aéreas superiores e das vias aéreas inferiores, as comorbilidades na DPOC, a reabilitação respiratória e as novas terapêuticas na asma e na DPOC.



Em entrevista à Just News, que pode ser lida na edição de outubro do Jornal Médico, publicado pela Just News, Rui Costa destaca também a realização de oficinas práticas, interativas e “muito úteis” para a MGF, sobre temas como a espirometria, os dispositivos inalatórios, os cuidados respiratórios domiciliários, aplicações informáticas nas doenças respiratórias, a ACOS (síndrome de sobreposição asma/DPOC), a cessação tabágica e a asma de controlo difícil.

“A formação, a atualização científica e a melhoria da gestão e tratamento das doenças respiratórias, e também o contacto, a comunicação e o encontro entre profissionais motivados pelos problemas relacionados com as doenças respiratórias, com vista à melhoria da qualidade da prática clínica diária, são os principais objetivos destas jornadas”, avança.

Debate e partilha de experiências entre profissionais de CSP

A estrutura das Jornadas mantém-se relativamente às edições anteriores. “Existem as consagradas e muito solicitadas oficinas práticas sobre temáticas relevantes dentro das doenças respiratórias para a MGF, as mesas temáticas e conferências, a apresentação de trabalhos através de comunicações livres e também a divulgação e informação acerca do projeto UNLOCK Portugal”, indica Rui Costa.

Segundo refere, este projeto usa um software de registo de dados clínicos continuados numa coorte prospetiva aberta que “permitirá a elaboração de estudos epidemiológicos que contribuam para o aumento do conhecimento na prevenção, no diagnóstico e no acompanhamento e gestão de doenças respiratórias obstrutivas crónicas ao nível dos cuidados de saúde primários em Portugal”.

“Desejamos corresponder às expectativas dos participantes e que as 3as Jornadas do GRESP sejam um marco formativo, de debate e de partilha de experiências importante, entre profissionais de CSP, na área dos cuidados respiratórios. Atendendo às características desta reunião e ao papel formativo do GRESP como núcleo da APMGF, esperamos contar com um elevado número de participantes, superior ao da edição anterior”, afirma.





A entrevista com Rui Costa pode ser lida na edição de outubro do Jornal Médico.

Imprimir


Próximos eventos

Ver Agenda