O papel da Medicina Desportiva fora da alta competição

“Os atletas que não são de alta competição também devem ter acesso aos benefícios da Medicina Desportiva”, defende Luís Sousa e Silva, responsável pela organização das XII Jornadas da Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva (SPMD). O evento pretende mostrar o que se faz na área da Medicina do Desporto e terá lugar dia 9 de maio, no Centro de Alto Rendimento de Rio Maior.

Luís Sousa e Silva considera que “ainda persiste, de alguma forma, a ideia de que a Medicina Desportiva só se destina a atletas de alta competição.” Nesse sentido, espera que as XII Jornadas da Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva (SPMD) “sejam uma forma de levar a Medicina Desportiva aos médicos, massagistas, fisioterapeutas, treinadores e professores de Educação Física”.

Quanto às temáticas, o responsável sublinha a importância das palestras sobre “Instabilidade, patologia adquirida, avaliação funcional e reabilitação”, “Hipertensão e exercício físico”, “Treino em altitude” e “Desporto em adolescentes e doenças do crescimento”.

Relativamente a esta última, Luís Sousa e Silva referiu que se trata de um problema “pouco falado e que pode implicar lesões graves, que podem pôr em causa o futuro desportivo e a qualidade de vida dos jogadores mais novos”. A intervenção estará a cargo de Henrique Jones, especialista em Ortopedia e Medicina Desportiva.

Em debate estarão ainda as entorses da articulação tibiotársica, o coração saudável e patológico do desportista. A última sessão do programa, focada no acompanhamento médico durante uma missão olímpica, conta com a participação de vários responsáveis da SPMD, nomeadamente de João Pereira de Almeida, presidente da direção.



O programa pode ser consultado aqui.

As XII Jornadas da Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva têm o apoio da DESMOR (empresa pública municipal, responsável pelo Complexo Desportivo de Rio Maior) e do Comité Olímpico de Portugal.

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